O fotógrafo Joel Meyerowitz descreveu Vivian Maier (1926-2009) como tendo «uma sensibilidade especial para captar o momento, para detetar o rasgo de um gesto, para a micro expressão de um rosto». Até dia 18 de maio podemos ver uma exposição de fotografias desta fotógrafa norte-americana no Centro Cultural de Cascais. Com curadoria de Anne Morin, a mostra reúne 135 trabalhos, entre fotografias e vídeos em Super 8.
Vivian Maier, a ama que, através da sua profunda vontade de documentar, registar e interpretar o mundo ao seu redor, captou inúmeras peculiaridades da América urbana na segunda metade do século XX. Através dos seus retratos de desconhecidos nas ruas dos EUA entre as décadas de 1950 e 1980, a maioria dos quais a preto e branco, subsiste a expectativa de desvendar mais sobre a história e a personalidade da fotógrafa.
Durante mais de 40 anos, Vivian Maier trabalhou como ama em Chicago. Nos tempos livres, percorreu as ruas daquela cidade e de Nova Iorque fotografando cenas da vida quotidiana com empatia, espontaneidade e sensibilidade, observando pessoas de todas as idades e classes sociais e captando os seus retratos em arrojados enquadramentos.
O resultado dessas excursões fotográficas é uma obra impressionante que compreende mais de 100 mil imagens, descobertas em 2007 quando o historiador John Maloof comprou em leilão o conteúdo abandonado de dois contentores de armazém e se viu na posse de milhares de negativos, diapositivos e fotografias impressas, além de uma série de vídeos caseiros e gravações de áudio.
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Um dia destes vou até Cascais.
4 comentários:
Muito interessante, mas como cantaria o Mark Knopfler:
"Too far away from me!"
Depois conte, okay?
Bom dia!
📷
Vamos a ver se vou para a semana. Depois conto. 😊
Bom sábado!
Já tinha lido sobre essa fotógrafa que nunca conheceu a fama e decerto amou bastante a fotografia. Suponho que tenha sido pessoa muito solitária e introvertida. Fui pesquisar no youtube por mais fotos e era mesmo bastante original. Cascais, por estes dias também não terá a minha presença. Mas obrigada pela sugestão.
Há um documentário sobre ela que vi no Ideal e que talvez esteja disponível no YouTube.
Bom dia!
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