Lisboa: Edições 70, 2018
Estou a gostar imenso deste livro de Mark Harris sobre alguns dos realizadores que mais aprecio.
Não sabia que William Wyler era natural de Mulhouse (Alsácia). Era o único judeu destes «cinco magníficos».
Todos, exceto Capra que no início não apoiava Roosevelt, quiseram participar no esforço de guerra. Estiveram durante quatro anos «em Londres e em França, no teatro do Pacífico e na frente norte-africana, em cidades italianas em ruínas e em campos de extermínio alemães. Filmaram a guerra em terra, no mar e noa r de formas que marcaram, na altura e para gerações futuras , a perceção visual e sonora da América da luta pelo destino do mundo livre. Honraram o seu país, arriscaram a vida e criaram um vocabulário visual para os filmes de guerra ficcionais e factuais; alguns esbateram a divisão entre os dois tipos e comprometeram-se de formas que passaram o resto da vida a tentar compreender, justificar ou esquecer. Quando regressaram a casa, a ideia que haviam tido de que a guerra iria ser uma aventura era apenas uma memória distante da sua incompreensão inocente. Regressaram a Hollywood mudados para sempre como homens e realizadores de cinema.» (p. 27)
4 comentários:
Interessante, parece que fizeram uma série documental sobre esse livro.
Boas leituras!
📚
Sim, um doc.
Boa tarde!
Tenho de ler este livro.
Obrigado pela sugestão!
Muito bom dia!
Estou a gostar.
Bom sábado!
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