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sábado, 18 de junho de 2022

Leituras no Metro - 1114

Lisboa: Imprensa Nacional, 2021

Um bom «essencial» sobre portugueses que detiveram postos ou trabalharam em embaixadas portuguesas na Europa, na II Guerra Mundial, e que ajudaram judeus a fugir do nazismo. Normalmente só conhecemos Aristides de Sousa Mendes. Mas houve outros, como Carlos Sampaio Garrido (1883-1960), embaixador ma Hungria entre 1939 e 1944.
Leia-se um excerto do relatório enviado por Sampaio Garrido a Salazar, em set. 1942 (publ. p. 79-81).
Na Hungria, os nazis assassinaram 600 000 civis, dos quais 450 000 eram judeus e 28 000 ciganos. Sampaio Garrido, Teixeira Branquinho (que em 1944 substituiu Garrido como embaixador)  e Jules Gulden (um húngaro que trabalhava na Embaixada portuguesa) salvaram cerca de mil judeus, através da emissão de passaportes.

3 comentários:

Justa disse...

Duele solamente con leerlo ¡qué sería vivirlo! Y no hace tanto tiempo...; no estamos hablando del periodo de las cavernas. Solamente un ser despreciable puede decir que "sin crueldad no se llega a nada".

Abrazos.

Cláudia Ribeiro disse...

Mais um livro a adquirir!
Esta colecção da IN-CM é muito boa e útil.

MR disse...

Justa,
E uma frase que retrata bem a criatura. Infelizmente, continua a haver criaturas que pensam assim, mas não o verbalizam: umas mais conhecidas e outras sem mediatismo.

Cláudia,
Conhecia o caso de Aristides de Sousa Mendes e sabia que havia mais, mas nunca tinha lido nada sobre eles.

Bom domingo para as duas.