Lisboa: Temas e Debates: Círculo de Leitores, 2020
«Quando ocorreu a Shoá e que etapas levaram a esse crime? Quando souberam os Aliados e o mundo da Shoá, e poder-se-ia tê-la evitado? Como e quando soube o governo português do genocídio nazi dos judeus europeus? Esteve também Portugal, embora neutral, na rota da Shoá? Como foram descobertos os campos de concentração e de extermínio e de que forma foram julgados os criminosos nazis? E a opinião pública portuguesa, a viver em ditadura, quando e o que soube?
«"É para desfazer confusões, contribuindo para um conhecimento maior da Shoá, e também do papel de Portugal face a esse terrível acontecimento, com base na minha própria investigação, mas também na profusa bibliografia existente sobre o tema, em geral, e relativamente a Portugal, em particular, que proponho este livro."» (Sinopse)
Lisboa: Bertrand, 2023
«Um herói complexo. Uma história esquecida. A primeira testemunha a revelar toda a verdade sobre o Holocausto.
«Em abril de 1944, Rudolf Vrba, de 19 anos, e Fred Wetzler tornaram-se os primeiros judeus a fugir de Auschwitz. Passaram sob cercas eletrificadas e por torres de vigilância fortemente armadas, escaparam a milhares de homens das SS e aos seus cães enraivecidos, percorreram pântanos, montanhas e rios em direção à liberdade. A missão de Vrba: revelar ao mundo a verdade do Holocausto.
«Na fábrica da morte de Auschwitz, Vrba tornou-se uma testemunha ocular de quase todas as fases arrepiantes do processo industrial de genocídio nazi. Quanto mais via, mais convicto ficava da necessidade de avisar os judeus da Europa acerca do destino que os aguardava. Vrba reteve cada detalhe na sua memória, arriscando tudo para recolher os primeiros dados da Solução Final. Após a sua fuga, essa informação formaria um inestimável relatório de trinta e duas páginas que chegaria às mãos de Roosevelt, de Churchill e do papa e que acabaria por salvar mais de 200 000 vidas.
«Mas a fuga de Auschwitz não foi a sua última. Depois da guerra, continuou a fugir do seu passado, do seu país de origem, do seu país adotivo, e até mesmo do seu próprio nome. Poucos sabiam da ação verdadeiramente extraordinária que tinha levado a cabo.
«Graças ao trabalho de Jonathan Freedland, podemos conhecer finalmente o heroísmo de Rudolf Vrba. Ele passará a ocupar o merecido lugar ao lado das personalidades cujas histórias definem o capítulo mais sombrio da história.» (Sinopse)
5 comentários:
Interessantes. Qualqer dia geminamos.
Bom e doce dia!
Abraço
Não li nenhum destes livros, quem sabe um dia...
Bom dia!
Maria Luisa,
Fico a aguardar a geminação. Gosto de geminações.
Maria,
Dei uma volta a Holocausto, mas um dia destes (próximo) vou mesmo lê-lo.
Talvez venha a ler o segundo; é um tema que me interessa.
Um polaco, de que me não lembro agora o nome, também fugiu de um campo (Treblinka?) e foi a Londres contar o que se passava ali. Não acreditaram nele, o homem não aguentou e suicidou-se. Isto logo no final de 1942 ou início de 1943.
Bom dia para as duas.
Muy acertados para este día que se conmemora uno de los episodios más trágicos y deleznables de la historia de la humanidad
Boa tarde
Só mentes extremamente perturbadas podiam ter criado tal horror. E ter olhado para o acontecido com frieza.
Bom dia!
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