Não só aos hábitos, mas às adversidades, desgostos e desilusões que nos vão acontecendo.Habituamo-nos a tudo, até à fome, miséria e dor. Especialmente a dos outros. Olho para as imagens que vão chegando de Gaza, e fico insensível. Habituamo-nos a tudo, e no que respeita aos pobres palestinianos já estamos habituados e anestesiados.
Gosto muito de Dostoievsky. O pensamento dele é de uma profundidade terrível. Sim, terrível porque, como já referiu Luís Barata, olhamos para a dor e não a vemos, habituamo-nos às adversidades, tristezas, desgostos... habituamo-nos porque temos que continuar a viver. Na questão dos hábitos, a visão de Dostoievsky é a do ser humano que aceita, a de Lao Tsé é a do ser humano que crítica. A.R.
4 comentários:
E cá voltamos aos hábitos...
Dostoievsky conhecia bem a alma humana, por vezes nas suas piores facetas.
M.
Não só aos hábitos, mas às adversidades, desgostos e desilusões que nos vão acontecendo.Habituamo-nos a tudo, até à fome, miséria e dor. Especialmente a dos outros. Olho para as imagens que vão chegando de Gaza, e fico insensível. Habituamo-nos a tudo, e no que respeita aos pobres palestinianos já estamos habituados e anestesiados.
Verdade! Verdadíssima!
M.
Gosto muito de Dostoievsky.
O pensamento dele é de uma profundidade terrível. Sim, terrível porque, como já referiu Luís Barata, olhamos para a dor e não a vemos, habituamo-nos às adversidades, tristezas, desgostos... habituamo-nos porque temos que continuar a viver.
Na questão dos hábitos, a visão de Dostoievsky é a do ser humano que aceita, a de Lao Tsé é a do ser humano que crítica.
A.R.
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