Para MR que nos oferece
a inteligência das flores
COROAI-ME DE ROSAS
Coroai-me de rosas;
Coroai-me em verdade
De rosas –
Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!
Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.
Ricardo Reis, in Mário Soares, Os poemas da minha vida, Lisboa: Público – Comunicação social, SA, 2005, p. 93
Coroai-me de rosas;
Coroai-me em verdade
De rosas –
Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!
Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.
Ricardo Reis, in Mário Soares, Os poemas da minha vida, Lisboa: Público – Comunicação social, SA, 2005, p. 93
2 comentários:
Obrigada.
Gostei imenso da escolha de Mário Soares, de onde retirou este excerto de Ricardo Reis.
Cara MR,
Também adoro o poema escolhido pelo Mário Soares. É um dos meus eleitos do Ricardo Reis. Sou fãzíssima (neologismo?)de Fernando Pessoa.
A.R.
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