Gostei de ler na Visão de hoje que Catarina Portas e João Regal tiveram a feliz ideia de recuperar alguns dos quiosques de Lisboa para matar a sede a quem por lá passar. São os “Quiosques de Refresco” que lá mais para o final do mês estarão em funcionamento na Praça das Flores, Praça do Príncipe Real e Praça Luís de Camões. Com o Verão à porta vai saber bem poder ali beber uma limonada, capilé, groselha, mazagran ou água em garrafa. Pedir uma cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica é que não, pois corre-se o risco de nos servirem uma sandes de bacalhau...
Os três quiosques estarão abertos entre as 7h30 e as 24h, com o do Camões a fechar à 1 da manhã.
A palavra Quiosque vem do turco kioshk, que significa pavilhão. E foram estes pequenos pavilhões de estilo oriental feitos em madeira ou ferro, que no início do séc. XX surgiram em Lisboa para venda de tabacos, jornais e revistas, mas também produtos típicos da cidade. Quem não se recorda de tantas imagens dessa Lisboa antiga onde grupos de clientes se encontravam encostados às pequenas aberturas dos quiosques em amena cavaqueira e a beber um copo que acompanhavam com amendoins ou fava frita. Saía mais barato que nos cafés e podiam optar por vinho, cerveja, ginjinha ou aguardente.
Estou ainda a lembrar-me da belíssima série de quiosques portugueses pintados pela Maluda, posteriormente transformados em selos.
2 comentários:
Adoro mazagrans.
Eu também, mas sem acúçar. Será que ainda se pode chamar mazagran?
M.
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