Prosimetron

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Maria Madalena em Êxtase!

No seguimento do post do Luís sobre Maria Madalena uma figura controversa da Bíblia resolvi colocar este quadro. Nunca o vi ao vivo, procurei dados sobre ele mas encontrei muito pouco. Será que alguém do blogue já o viu? Será mesmo de Caravaggio?
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Caravaggio, Maria Magdalena em Êxtase, 1606, Colecção Privada

8 comentários:

Anónimo disse...

Infelizmente, não. Mas não parece ser um daqueles Caravaggio deslumbrantes. Mas nunca se sabe, ao vivo é outra coisa.
M.

LUIS BARATA disse...

Se é o que está numa colecção particular em Roma, parece que pode ser mesmo de Caravaggio, e parece também que esse é que será o original, já que é melhor que as 17 cópias que se conhecem, espalhadas por vários museus. Não me lembro de o ter visto ao vivo.
Vi sim, em Roma, uma Madalena do Caravaggio na Galleria Doria-Pamphili, mas não é esta.

ana disse...

Obrigada, será esta que viu?
Madalena

LUIS BARATA disse...

Ana: Não consegui ver nada! Será que o link está operacional?

Anónimo disse...

Também não consegui er, mas a Maria Madalena que está na Doria-Pamphili é linda! Tem uma luz e um fato...
M.

ana disse...

É a que está no Doria-Pamphili.

Não sei porque não se consegue visualizar a partir do link!!...
Mas afinal já sabem qual é.

ana disse...

Como já sabem qual é a Madalena envio esta:
Madalena de Perugino

Ricardo Novais disse...

Este quadro foi comprovado por uma comissão italiana, em julho de 2010, como sendo uma das últimas obras de Caravaggio. "Madalena em êxtase" estava com o artista, junto com outras 3 obras, num navio que o levaria à Roma e teve problemas na viagem. Caravaggio, que estava indo à Capital para receber perdão do Papa, envolveu-se, ou o envolveram, em mais um das inúmeras confusões que sempre o acompanharam. Ele foi preso e o navio partiu sem ele. Pouco depois ele morreu sem nunca ter conseguido regressar à Roma. Alguns dizem que "Maria Madalena em êxtase" foi o 'arrependimento' do artista, espécie de perdão que queria dizer que todos têm capacidade de arrependerem-se da vida errante.

Um abraço,

@RicardoANovais