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domingo, 18 de outubro de 2009

O prémio Nobel da Paz!


Li no DN, de 16 de Outubro, a notícia à volta da escolha polémica do prémio Nobel da Paz. Deixo aqui o excerto que me fez mais confusão:

«(Aagot Valle, socialista) admitiu ao Verdens Gang que "esperava mais debate", em especial sobre o que considera "problemático, a guerra no Afeganistão". Recorde--se que, no mesmo dia em que foi anunciado o prémio, Obama se preparava para presidir a um conselho de guerra sobre o aumento das tropas americanas naquele país».
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DN, 16 de Outubro 2009, Susana Salvador
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Como sempre as pressões políticas funcionaram, Obama acabou por ser escolhido.
Li no mesmo jornal, confesso que não me recordava, que:
- Henry Kissinger, secretário de Estado norte-americano, "venceu o Nobel da Paz, em 1973, por ajudar a estabelecer um cessar-fogo com o Vietname (que não veio depois a manter-se)."
- Em 1978 Menachen Begin, primeiro-ministro israelita recebeu juntamente com Mohammed Anwar Al-Sadat, "o Nobel, depois de ambos os países terem negociado a paz. Contudo, acabou por promover a guerra noutros locais: em 1982 Israel invadiu o Libano".
- Yasser Arafat partilhou em 1994, o mesmo prémio com os israelitas Shimon Peres e Ytzhak Rabin «pelos seus esforços para alcançar a paz no Médio Oriente», apesar de ser considerado um terrorista. (Deste lembrava-me).

Tirem-se as ilações que se quiserem. Gosto de Obama fiquei contente com a sua vitória e com as mudanças que a sua eleição significou para os E.U.A. No entanto, julgo que foi demasiado prematura a decisão deste Nobel da Paz.

4 comentários:

Anónimo disse...

Qual a data? Hoje? Ontem?

Filipe Vieira Nicolau disse...

Segue já um post sobre outro prémio da paz. Obrigado pela info!

ana disse...

O DN em que li a notícia é de dia 16 de Outubro e a autora do artigo é Susana Salvador. A referência está colocada após a primeira citação.

Miss Tolstoi disse...

Pois eu vou destoar: acho que Obama talvez não tenha feito grande coisa pela Paz, mas distendeu as relações entre os EUA e o mundo, no geral, o que já não foi pouco. E voltou à via da política nas relações diplomáticas, a única que pode trazer alguma paz ao mundo.
Mas desde já digo que não vou voltar a falar deste assunto aqui. Pelo menos nos tempos mais próximos.