O rio passa, passa
e nunca cessa.
O vento passa, passa
e nunca cessa.
A vida passa:
nunca regressa.
Poema azteca Trad. Herberto Hélder In: Rosa do mundo. Lisboa: Assírio & Alvim, 2001, p. 140
4 comentários:
Anónimo
disse...
Pena é que os poemas de Herberto Helder sejam normalmente longos e,que nos excertos,se perca o sentido geral. Que é um encantamento crescente e envolvente que vem da leitura e nos leva até" paisagens" desconhecidas.Mas não quero deixar de saudar este "mudar de rosa"-como chamava o Eugénio de Andrade às traduções em Poesia. Obrigado.
Alberto Soares, Porque não partilha connosco alguma da poesia que prefere? Todos (acho que posso falar por todos) gostaríamos. O Jad poderá fazer de intermediário. Obrigada.
Agradeço o seu tentador e amável convite. O gosto de cada um,em poesia, é sempre muito peculiar. Por outro lado,não sei se JAD estará disposto a ser Mercúrio,embora por ascendente astrológico o pudesse ser. Deixe-me reflectir algum tempo.Deixo-a com um dos poemas, de Eugénio de Andrade,de que mais gosto(e que não é dos mais citados): "QUASE NADA Passo e amo e ardo. Água? Brisa? Luz? Não sei. E tenho pressa: Levo comigo uma criança que nunca viu o mar."
4 comentários:
Pena é que os poemas de Herberto Helder sejam normalmente longos e,que nos excertos,se perca o sentido geral. Que é um encantamento crescente e envolvente que vem da leitura e nos leva até" paisagens" desconhecidas.Mas não quero deixar de saudar este "mudar de rosa"-como chamava o Eugénio de Andrade às traduções em Poesia. Obrigado.
Alberto Soares
Alberto Soares,
Porque não partilha connosco alguma da poesia que prefere? Todos (acho que posso falar por todos) gostaríamos. O Jad poderá fazer de intermediário.
Obrigada.
Agradeço o seu tentador e amável convite. O gosto de cada um,em poesia, é sempre muito peculiar. Por outro lado,não sei se JAD estará disposto a ser Mercúrio,embora por ascendente astrológico o pudesse ser. Deixe-me reflectir algum tempo.Deixo-a com um dos poemas, de Eugénio de Andrade,de que mais gosto(e que não é dos mais citados):
"QUASE NADA
Passo e amo e ardo.
Água? Brisa? Luz?
Não sei. E tenho pressa:
Levo comigo uma criança
que nunca viu o mar."
Cordialmente,
Alberto Soares
Obrigada.
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