Prosimetron

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domingo, 1 de novembro de 2009

O Terramoto de 1755 e a engenharia militar na reconstrução de Lisboa!

A 1 de Novembro, de 1755, Lisboa viveu um dos seus piores dias. Hoje quero recordá-lo mas com a visão dos engenheiros que reergueram a cidade e fizeram dela a beleza que hoje gozamos.
Graças aos general Manuel da Maia, capitão Eugénio dos Santos, tenente-coronel Carlos Mardel, Frederico Ludovici e a Sebastião José de Carvalho e Mello, Marquês de Pombal, todos os portugueses se podem orgulhar da reconstrução da cidade que foi realizada de uma forma sublime para o século XVIII. O Terramoto serviu para que se desenvolvesse a construção anti-sísmica, para isso, contribuíram os autores referidos com os conhecimentos de engenharia que apontavam novas soluções. Podem visualizar-se nas duas imagens sobre a reconstrução algumas dessas soluções. Em seguida, apresento a obra do engenheiro Manuel da Maya de Cristovão Aires que se pode consultar on-line na BND.
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AIRES, Cristóvão, 1853-1930Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755 / Cristóvão Aires de Magalhães Sepúlveda. - Lisboa : Imp. Nacional, 1910. - 1 v. : il. ; COTA Digital: 8 http://purl.pt/848. - Com os retratos de Manuel da Maya, Carlos Mandel e J. Frederico Ludovici.
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As imagens foram retiradas de um artigo em pdf , Vulnerabilidade Sísmica de Edifícios Antigos da Cidade de Lisboa, Rafela Cardoso (Ass. ISTUTL), Mário Lopes (Prof. Aux. ISTUTL), Rita Bento (Prof. Aux. ISTUTL), 2 de Julho 2003
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5 comentários:

Anónimo disse...

Da copiosa e compungida literatura sobre o dito, deixo-lhe 2 quadras do Xavier de Matos,mavioso poeta seguidor de Camões:
"...Ao forte impulso,ao mísero destroço/Cai de Lysia a soberba contextura;/ E tanto estrago à vista manifesta,/ quanto mistério a Providência oculta.
..........
Porque assim como essa Ave paradoxa
Erige o berço onde acende a tumba,
Com mais verdade a mísera Lisboa
Pode vir de si mesma a ser segunda."/
("Romance Heróico ao Terremoto" de
João Xavier de Matos)

P.S.:Hoje,parece que a Fénix me persegue.

Alberto Soares

ana disse...

Alberto Soares, muito obrigada!

"Porque assim como essa Ave paradoxa
Erige o berço onde acende a tumba,
Com mais verdade a mísera Lisboa
Pode vir de si mesma a ser segunda"

Junto, à ave paradoxa, uma pena para com ela agradecer a inspiração.
Ana

Anónimo disse...

"Mestre de Campo General" não é General. Corresponde, em termos de hoje, a Coronel!
O Marquês só é Marquês em 1770....
J.

Anónimo disse...

Ficha do Livro:
AIRES, Cristóvão,Manuel da Maia e os engenheiros militares portugueses no terremoto de 1755 / Cristóvão Aires de Magalhães Sepúlveda. - Lisboa : Imp. Nacional, 1910. - 1 v. : il.
Com os retratos de Manuel da Maya, Carlos Mandel e J. Frederico Ludovici.

Isto é a indicação da cota digital:

http://purl.pt/848. -

Isto é outro livro:
- Encadernado com: La lutte contre la tuberculose en Portugal en ce qui concerne l'Assistencia Nacional aos Tuberculosos. - Lisbonne Impr. Adolpho Mendonça,1919

E isto são as etiquetas da BNP:

- Terramoto de 1755 (Lisboa, Portugal)
- Engenharia militar
-Séc. 18

E isto é a indicação CDU
CDU 502.58(469.411.16)"1755" 623.1/.4"17"
J.

ana disse...

J,
Obrigada.
- Realmente não sei a correspondência com as patentes militares. Nunca li nada sobre isso.
- Quanto ao Marquês, pensei usar o título por ser conhecido oficialmente. Não pensei que teria que usar a data em que foi empossado do título.
Obrigada mais uma vez, é bom aprender!
- Quanto à referência do livro pequei por colocar toda a informação disponível na BND.
Para a próxima apanho só o essencial.
Graças.

Ana