«Sabe decerto, como se vendem hoje os objectos de arte, desde que o valor do dinheiro se volatilizou como gás. Os novos-ricos adquiriram, de repente, um fraco pelas madonas, pelos incunábulos e pelas estampas antigas. Pedem-nos mais do que aquilo que podemos arranjar. Temos até de acautelar-nos para que não nos saqueiem a casa.»
Stefan Zweig – «A colecção invisível».
In: Amok […] / trad. Alice Ogando. Porto: Civilização, 1978, p. 181-182
2 comentários:
Os novos ricos são o pior que existe para os coleccionadores e o melhor que existe para os comerciantes!
O que vale é que os "novos" vão passando a "velhos" e assim sucessivamente...
Mas ainda assim prefiro os "novos" que se interessam por arte e coleccionismo e que muitas vezes acabam por criar instituições para albergar as suas colecções e abri-las ao público, do que os "novíssimos" da última década que gostam mesmo é de super-iates e outros brinquedos que tais.
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