O Grande Silêncio foi o último filme/documentário que vi e não tenho palavras, ou elas são tão vagas de sentido que não chegam para definir este silêncio! Deixo as palavras de um monge cartuxo cego:
O passado e o presente são termos humanos.
Para Deus não existe o passado, só o presente!
É uma pena que o mundo tenha perdido o sentido de Deus.
Se suprimirmos a ideia de Deus, para quê viver na Terra?
xPara Deus não existe o passado, só o presente!
É uma pena que o mundo tenha perdido o sentido de Deus.
Se suprimirmos a ideia de Deus, para quê viver na Terra?
A ideia de Deus... Gostava de poder acreditar como eles acreditam...
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O documentário sobre a vida monástica dos cartuxos, de Philip Gröning (1959), granjeou prémios como o Melhor Documentário, Prémio Arte do Festival de Sundance; Prémio Especial do Júri - Melhor Documentário do Festival de S. Paulo; Melhor Documentário Festivais de Veneza, Toronto, Roterdão, Sidney e Cidade do México.
O realizador viveu 6 meses com os monges, só teve permissão para filmar 17 anos após ter pedido autorização e obteve-a mediante as seguintes condições: filmar a realidade, sozinho e sem utilizar os meios e a luz do cinema. É uma delícia ver o segundo DVD com extras, traz entrevistas mais prolongadas e uma série de documentos: cartas. Tive pena de não o ter visto no cinema.
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Vi o documentário depois de o ter descoberto aqui:
2 comentários:
Fico feliz. E agora sou eu que estou curioso de ver esse segundo DVD, que vou ver se descubro...
Só para que fique com uma ideia mais precisa. As entrevistas continuam o mesmo estilo que o documentário. Ou seja, o narrador é silencioso, está a li só para captar a imagem, isto é, vai revelando as suas ideias e vivências. Tal como todos os extras tem os momentos sem cortes.
Se calhar não devia dizer entrevista, o realizador colhe as palavras... mas não sei como hei-de dizer.
Enfim, o realizador captou a conversa sem se imiscuir no diálogo. A câmara é a interlocutora.
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