Prosimetron

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quinta-feira, 18 de março de 2010

PENSAMENTO(S) - 106

Ninguém acredita na finitude da sua existência.

- Sigmund Freud, Considerações actuais sobre a guerra e a morte, 1915.

5 comentários:

ana disse...

É interessante esta perspectiva mas deve estar datada, não?

Miss Tolstoi disse...

Eu acredito, mas tenho pena.

LUIS BARATA disse...

Não me parece nada datada. Se muitos tivessem consciência da sua finitude não viviam em função de acumulação de riquezas e do culto do dinheiro como se tivessem a eternidade para o gastar...

ana disse...

Luís achei graça à sua observação.
Julgo, no entanto, que quem acumula riqueza o faz por uma questão de hábito e ânsia de poder.

Finitude toda a gente sabe que tem por causa da morte. Mesmo para quem acredite que há algo depois da morte há sempre um tempo finito.
Não sei se compreendo esta citação de Freud.

LUIS BARATA disse...

Ana, acha que toda a gente tem consciência da sua finitude? A morte é uma certeza que muitos recusam encarar ou sequer admitir. É tratada geralmente com uma coisa longínqua, especialmente por parte dos mais novos. E se calhar é assim que tem de ser, a bem da civilização...