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terça-feira, 16 de julho de 2024

Boa noite!

Um filme sobre um hipotético encontro de Freud com C. S. Lewis, nosso conhecido como o autor da série Nárnia, e Freud, seis meses antes da morte deste.
Gostei do filme. Primeiro é protagonizado por dois atores de que gosto: Anthony Hopkins e Matthew Goode, este para mim um dos melhores atores ingleses da atualidade.
Não sabia que C. S. Lewis e Tolkien eram professores em Oxford e faziam parte de um grupo -  The Inklings  - que discutia literatura e encorajava a escrita de livros de fantasia. Encorajaram e praticaram.

sábado, 23 de setembro de 2023

Marcadores de livros - 2790


Lisboa: Bertrand, 2023

«Em março de 1938, soldados alemães atravessaram a fronteira germano-austríaca. Hitler anexava, assim, a Áustria no Terceiro Reich. Antecipando estes acontecimentos, muitos judeus haviam abandonado o país, mas o mais famoso dos judeus austríacos permaneceu em Viena, onde vivia desde a infância. Sigmund Freud tinha 81 anos, sofria de cancro e estava convencido de que a anexação nazi não representava uma ameaça para ele. 
«Mas um grupo de pessoas proeminentes próximas de Freud não era dessa opinião e iniciou um esforço coordenado para persuadi-lo a deixar a sua amada Viena e a emigrar para Inglaterra. O grupo incluía um médico galês, uma descendente de Napoleão Bonaparte, um embaixador americano, a filha mais nova de Freud e o seu médico pessoal. A eles juntar-se-ia um burocrata nazi… 
«Com o ritmo de um romance, O resgate de Freud conta-nos como este notável coletivo conseguiu finalmente convencer Freud – um homem que se supunha conhecer a mente humana como ninguém – a emergir do seu profundo estado de negação, logrando resgatá-lo das malhas da Áustria nazi para que pudesse instalar-se a salvo em Londres.» (Da sinopse)

Odivelas: Alma dos Livros, 2023

«Viena, 1923. Na Europa vivem-se tempos turbulentos. No período entre duas grandes guerras mundiais, uma jovem divide-se entre a devoção pelo pai, Sigmund Freud - o fundador da psicanálise -, de quem é secretária e confidente, e o desejo de realizar os próprios sonhos. 
«Este livro acompanha a vida de Anna Freud [1895-1982], a filha mais nova do casal Martha e Sigmund Freud, desde Viena, onde cresce e começa a trabalhar, abrindo o seu primeiro consultório no apartamento dos pais, até Londres, onde a família se refugia no alvorecer da Segunda Guerra Mundial.
«O eclodir do nazismo e os ventos de mudança que alastram por toda a Europa impelem a jovem Anna a decidir afirmar a sua individualidade e a seguir o seu rumo, independente da vontade dos outros. Mas, terá ela a força e a capacidade de vencer o peso do nome da família, enquanto luta por sobreviver ao espectro ditatorial que está prestes a destruir a Europa?» (Sinopse)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Auto-retrato(s) - 62

Salvador Dalí, Auto-retrato com pescoço Rafaelesco, 1921-22, óleo sobre tela, 41,5x53cm, Fundação Gala-Salvador Dalí, Figueras, Espanha. Oferecido ao Estado espanhol.


Um mês depois de ter fugido de Viena, para se salvar dos nazis, Freud é visitado em Londres pelo seu amigo Stefan Zweig, que traz consigo um pintor chamado Salvador Dalí que há muito desejava conhecer o fundador da Psicanálise.
Foi durante essa conversa a três que Freud teceu esta consideração sobre a sua relação com a Pintura:

" In classic paintings I look for the subconscious, in surrealist paintings for the conscious."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um quadro por dia - 52

Moritz von Schwind, O Sonho do Prisioneiro, 1836, óleo sobre tela, Galeria Schack, Munique.
Porque hoje sonhei bastante e do que me lembro resulta claramente, como hoje é quase do senso comum, a razão da tese de Freud - o sonho como o território onde os desejos se cumprem. Esta tela de von Schwind é precisamente uma das comentadas por Freud na sua Introdução à Psicanálise- o sonho do prisioneiro é a evasão...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Cinenovidades - 119 : Cronenberg sobre Freud



Viggo Mortensen e Keira Knightley são as estrelas do filme The Talking Cure de David Cronenberg, que gira à volta de um conhecido triângulo amoroso nos primórdios da Psicanálise: a competição entre Freud e o então seu discípulo dilecto Carl Jung relativamente a uma jovem perturbada. O filme deverá estrear no próximo ano.

quinta-feira, 18 de março de 2010

PENSAMENTO(S) - 106

Ninguém acredita na finitude da sua existência.

- Sigmund Freud, Considerações actuais sobre a guerra e a morte, 1915.

domingo, 29 de março de 2009

Novidades - 40 : A colecção Freud

Uma coisa que muita gente desconhece sobre o pai da psicanálise, Sigmund Freud, é a sua obsessão por antiguidades, especialmente egípcias, gregas, e romanas. Durante 40 anos, Freud reuniu uma colecção de cerca de 3000 objectos diversos: fragmentos de papiros, jóias, estátuas, vasos, baixos-relevos, bustos, e até ligaduras de múmia!
A historiadora de arte australiana Janine Burke estudou a colecção Freud, que é visitável no Freud Museum de Londres, e o resultado é este livro onde ficamos também a saber, provavelmente sem grande surpresa, que a sua figura preferida era a esfinge...

- Gods of Freud. Sigmund Freud's Art Collection, Janine Burke, 2008 ( Existem já numerosas edições como é possível constatar desde logo no google. )

sábado, 7 de março de 2009

Uma recordação de Infância de Leonardo da Vinci, Sigmund Freud.

Leonardo da Vinci sempre me atraiu por causa da sua versatilidade. Em Roma vi uma exposição das suas máquinas e um filme sobre a sua vida e obra.
Quando vi o livro de Freud intitulado: "Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci" não pude deixar de o trazer comigo.
Acerca do livro Freud afirma: " é a única coisa bela que escrevi".
Este livro, escrito em 1910, constituiu uma primeira abordagem psicanalítica sobre a criação artística.
A partir da decadência do poderio de Lodovico Moro, Leonardo teve que deixar Milão e partiu para França onde levou uma existência agitada e sem brilho. O humor ter-se-á tornado mais sombrio. Os seus interesses passaram da arte para a ciência, o que deve ter contribuído para alargar o fosso entre si próprio e os seus contemporâneos.
“Quando dissecava cadáveres de cavalos e de seres humanos, construía máquinas voadoras, estudava a nutrição das plantas e a sua reacção aos venenos, afastava-se bastante dos comentadores de Aristóteles e aproximava-se dos desprezados alquimistas”.

Qual será a recordação de infância?

Sigmund Freud, Uma Recordação de Infância de Leonardo da Vinci, Lisboa: Relógio de Água, 2007, p. 9