Confesso a minha ignorância, não me lembro – e quando não nos lembramos é como se não soubéssemos – de alguma vez ter “conversado” ou lido alguma coisa sobre este Santo lusitano.
Num livro que hoje esteve nas minhas mãos falava-se do Fausto português... e lá fui até ao Frei Gil de Santarém, ou de Vouzela (Viseu), ou de Valadares.
Fiquei a saber que Eça de Queirós deixou um texto inacabado* sobre este herói lusitano (que pode consultar, clicando aqui ).
(foto em João de Oliveira, Frei Gil de Portugal, 1973, p. 145).
Tampa do túmulo de Fr. Gil (Lisboa, Museu do Carmo) recolhida por Possidónio Narciso da Silva nas ruínas do convento de S. Domingos, em Santarém. As "relíquias" do corpo encontram-se na posse de um descendente colateral na Quinta das Lapas, perto de Torres Vedras.
"Bento XIV em 9 de Maio de 1748 confirmou o aliás nunca interrompido culto de S. Fr. Gil de Santarém ou de Vouzela, às Dioceses de Viseu e Lisboa, à qual, até há pouco, pertencia a actual diocese de Santarém, e à Ordem de S. Domingos. A sua festa era celebrada a 14 de Maio. Hoje, depois da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, celebra-se a 15 do mesmo mês". Cf. São Frei Gil de Santarém
* P.P. 22.40: Uma mão amiga lembrou-me que o texto do Eça, embora incompleto, foi divulgado na obra Últimas Páginas (manuscritos inéditos), pp.337-436.
2 comentários:
Eu até conheço bem (ou conhecia, pois há anos que não vou lá) Vouzela, e nunca ouvi falar deste santo.
Por outro lado o site para onde nos encaminhas diz: «S. Fr. Gil é um dos santos mais populares e singulares de Portugal». Será?!
Talvez tenha sido, mas noutros tempos.
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