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As mãos
Que tristeza tão inútil essas mãos
que nem sequer são flores
que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.
Eugénio de Andrade, Os Amantes sem Dinheiro, Vila Nova de Famalicão, 20o6 (18º edição), p. 86
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