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segunda-feira, 28 de março de 2011

A mãe


Maximo Gorki, pseudónimo de Aleksei Maksimovich Peshkov, nasceu em Nijni Nóvgorod, a 28 de Março de 1868, e faleceu em Moscovo, a 18 de Junho de 1936. Romancista, dramaturgo, contista e activista político, foi autor de outro dos livros que mais me marcaram na minha adolescência: A mãe (1906-1907). Li-o aos 15 anos, e seguiram-se-lhe outras obras de Gorki, como: Pequenos burgueses, Três vidas, As minhas universidades, A vida de Klim Sanghin, e outras de que não recordo os títulos. A mãe é a história de Pelágia, mãe de Pavel, que, depois de enviuvar, se aproxima do filho. Um dia pergunta ao filho o que está a ler. Quando este lhe responde que está a ler livros proibidos, este passa a ser um segredo partilhado por ambos. O contexto histórico de A mãe é a Rússia do início do século XX e o julgamento dos participantes nas manifestações do 1.º de Maio de 1902, de que um dos organizadores foi Pavel. Pelágia Nilovna passa por uma grande transformação e assume um papel central na vida do grupo, depois da prisão do filho.


A edição que li:


Trad. de Alexandre S. Kleist. 5.ª ed. Lisboa: Ulisseia, 1967

Capa de Sebastião Rodrigues.
Lisboa: D. Quixote, 2003 €7,00

2 comentários:

ana disse...

Também li na adolescência. Se calhar agora teria outra visão. Só me lembro que gostei. :)

Miss Tolstoi disse...

Eu também li e também gostei. Há uma idade para certas leituras. E também uma época.