(...) A isto chamo "fascismo social": são relações sociais muito desiguais que dão a alguns que têm mais poder um direito de veto sobre a vida das pessoas. Uma das formas de fascismo social é o do poder das agências de rating, que podem destruir todas as nossas expectativas de vida de um dia para o outro, com base em apreciações arbitrárias e subjectivas. Aliás, como é possível que estas agências funcionem depois do falhanço de que deram provas em 2008?
- Boaventura de Sousa Santos, em entrevista ao Expresso.
Concorde-se ou não com a terminologia do Prof.Boaventura, acho que já nem vale a pena bater mais nas empresas de rating, mas a verdade é que elas continuam a ser muito poderosas mesmo depois dos erros de avaliação de 2008. Também porque antes de 2008 acertaram muitas vezes...
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