O prazer de ler bibliotecas cheias de fantasmas levou a recordar-me desta canção. Julgo que já a coloquei há uns tempos, mas é tão bonita... Não faz mal, pois não?
«Também me acontece procurar durante um certo tempo uma obra cuja lógica de arrumação se desvaneceu com os anos. Ou não encontrar um livro que sei já ter estado na minha posse. Ficou mal arrumado ou desapareceu? A questão nem sempre tem resposta, ou então a resposta vem demasiado tarde, quando já voltei a comprar o livro supostamente perdido. E nesse caso devo conservar os dois exemplares? E se conservar apenas um, qual deles devo escolher?»
Jacques Bonnet, Bibliotecas cheias de fantasmas, Lisboa, Quetzal, 2010, p. 59-60
A quem não aconteceu isto?
2 comentários:
Fazer mal? Veloso, nunca. Obrigado
Grata também!:)
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