É claro que dei por mim a rir, e bem, quando li numa Fnac várias passagens desta biografia do maldito Luiz Pacheco, assinada por João Pedro George e publicada pela Tinta-da-China. Alguns episódios, os da últimas décadas da vida de Pacheco, já os conhecia, mas outros mais antigos não. Tenho muita coisa dele, pois que aprecio o estilo e acho fascinante a vida deste homem que viveu como quis: os julgamentos e as prisões, a complicada vida privada, as polémicas ( com Cesariny à cabeça... ), a actividade editorial, a bebida, a profusão de epistolografia, etc. .
Comparados com Pacheco, todos os escritores contemporâneos são meninos de coro, mesmo os que se acham muito radicais na escrita e/ou na vida privada.
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