Prosimetron

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Alguns amores comuns

O Vítor Wladimiro e eu tínhamos alguns (muitos) amores em comum, de que os colocados são apenas alguns exemplos. Como o Luís já aqui referiu, ele era um excelente comunicador e contador de histórias, tendo  desenterrado, para nosso deleite, outros excelentes contadores de histórias, em edições primorosamente anotadas.

Manuel Teixeira Gomes
Alguns volumes das obras completas de Teixeira Gomes com comentários e notas de V.W.F.

Júlio César Machado


Uma antologia editada pela CM do Bombarral.

Alfredo Mesquita e Lisboa

«Alfredo Mesquita consulta olisipógrafos, crónicas do passado, memorialistas e folhetinistas de Lisboa, mas recorre, igualmente, ao percurso das suas leituras pessoais [...]. Encontramos nos textos o seu fascínio por figuras que expressavam a vivência lisboeta na sua diversidade humana. A Lisboa popular, cujas origens sarracenas evoca, tem, na rua e nos bairros mais populares o seu espetáculo com os tipos excêntricos que o autor conheceu ao vivo mas também com aqueles que recuperou nas páginas de Luís Augusto Palmeirim; passa, também, com os flagrantes, instantâneos da mentalidade e práticas citadinas, documentadas por Júlio César Machado; as referências a literatos são colhidas em Bulhão Pato enquanto que o calcorrear do passado das pedras foi apreendido com Júlio de Castilho que os carreou, num incessante labor de pesquisa por documentação dispersa e ignorada.» «A Lisboa de Alfredo Mesquita», (p. X-XI)
Sobre estes dois livros de Bulhão Pato, cujo centenário da morte passou em 24 de agosto, igualmente apresentados e anotados pelo Vítor Wladimiro Ferreira, já falei aqui no Prosimetron: 

Pref. de V.W.F. 
Lisboa: Perspectivas & Realidades, 1989

Outro dos amores comuns era a gastronomia nas letras. Aqui ficam dois exemplos, muito bem sucedidos, de antologias organizadas por V.W.F.: uma de crónicas de Júlio César Machado, outra com trechos da literatura portuguesa. 

Os jornais de Teatro ficarão para outra altura.

4 comentários:

APS disse...

O "mea culpa" do meu desconhecimento..:-(
Bom dia!

LUIS BARATA disse...

Bela, e merecida, evocação do labor do VWF.

Nuno Castelo-Branco disse...

Obrigado pela lembrança, Manuela e Luís. Ele ficaria todo contente. Gostaria de ter a certeza de dizer "ficará todo contente", mas o que se passa do outro lado, isso não sei dizer.
Abraço,
Nuno

MR disse...

Nuno, aprendi imenso com o Vítor.