Lisboa: Tinta da China, 2013
Interrompi o livro de Edgar Morin para ler estes Cadernos italianos, de Eduardo Pitta, compilação de «Os dias de Veneza» (um diário de cinco dias, em setembro de 2004) e de duas viagens a Roma (2007, 2011). Achei-o um bocado (?) pedante. Com um prefácio de Pedro Mexia, irónico q.b.
«No seu discreto luxo contemporâneo, de cores claras, extremamente confortável, o Monaco é magnífico. O edifício, em tempos propriedade da família Dandolo, integra o Ridotto, cuja construção data de 1638. Na Europa do século XVII o Ridotto foi um dos primeiros casinos de porta aberta, exigindo uso de máscara aos jogadores. Converteram-no em teatro em 1947, palco privilegiado da Commedia dell'Arte. A função extingui-se quando palazzo e Ridotto se fundiram no hotel. [...] o Ridotto conserva a traça original. Os frescos foram restaurados [...].» (p. 22)
No Museu Correr, Eduardo Pitta e o seu companheiro de viagem apreciaram este quadro de Carpaccio, que eu desconhecia:
Duas mulheres venezianas numa varanda, ca 1495-1500
«Sob o olhar das qautrocentas janelas, atravessamos São Marcos em diagonal. Um pintor trabalha ao som de Cuor senza Sangue, de Emma Shapplin.» (p. 56)
4 comentários:
Que fantástico Carpaccio!
Tb achei. :)
Um livro que ainda não adquiri e está na lista dos próximos livros a ler.
Não é grande espingarda. :(
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