Quantas vezes já olhou para esta torre sineira (a maior das que aparecem na imagem) da Igreja e de Santa Maria de Belém.
Sabe de quando é? (o comentário de MR está certo; finais do séc. XIX, mas pode só ter sido acabada nos começos do século XX).
Antes era assim:
(Os acrescentos com outra cor, assim como a gravura de 1840, foram colocados nesta postagem a 20-10-2013, 09:38 h).
Nestas duas imagens não existe a ligação coberta (junto da porta Leste da Igreja) entre a igreja, o claustro e o Museu.
Sabe de quando é? (o comentário de MR está certo; finais do séc. XIX, mas pode só ter sido acabada nos começos do século XX).
Antes era assim:
(impresso em 1840-1841)
Sim, esta gravura está certa. Repare que tudo o que hoje está construído para Leste, depois da torre sineira, é um programa do fim do século XIX. E mesmo essa construção mandada fazer por D. Fernando II caiu parcialmente (derrocada em alguns segmentos) e foi refeito com novas fantasias arquitetónicas (como por exemplo, a entrada principal do Museu Nacional de Arqueologia). Quase tudo quanto se observa hoje do chamado "mosteiro" dos Jerónimos de Belém é desenho e obra de cantaria da segunda metade do século XIX.
(Os acrescentos com outra cor, assim como a gravura de 1840, foram colocados nesta postagem a 20-10-2013, 09:38 h).
Nestas duas imagens não existe a ligação coberta (junto da porta Leste da Igreja) entre a igreja, o claustro e o Museu.
8 comentários:
Final do século XIX, com projeto (penso que) de Domingos Parente da Silva.
Ou será que a construção é já do século XX?
Creio que já é do séc. XX, após um desabamento anterior.
Não é melhor ter feito uma reconstituição do que ficar em ruína?
Idêntica reflexão se pode fazer sobre partes do castelo de S.Jorge e do Paço Ducal de Guimarães etc. Foi sempre o dilema do séc.XX : reconstituir fielmente, com mais ou menos fontes disponíveis, ou reconstruir.
Respondendo a Ana. Não estou a falar da construção do mosteiro. estou a falar da Torre. Não estava em ruinas. Achou-se, simplesmente, que era feia. E talvez com razão!
O que aparenta estar em ruínas, na gravura do século XIX, são os arcos que sustentavam uma passagem superior (coberta) que ligava diretamente à entrada do coro da igreja. Sobre a entrada sul havia mesmo um edifício de três andares, que fazia a ligação ao mosteiro.
Obrigada pela explicação, Jad.
Não compreendo porque é que não se respeitaram os desenhos iniciais.
Gosto de visitar o Museu de Arqueologia, especialmente a sala Egípcia.
O Museu da Marinha, quanto a mim devia sofrer alterações.
É um espaço magnífico o deste mosteiro.
Questiono-me se não se deveria fazer acrescentos ao modo da época com a arquitetura do momento. Todavia, respeitando os desenhos temos o que era a solução do seu tempo.
Bom dia.:)
da época = presente
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