O Museu Nacional de Arte Antiga foi o mais visitado de 2014,
ultrapassando mesmo o Museu Nacional dos Coches que tem tido sempre o maior
afluxo de visitantes, certamente pela extraordinária e rica colecção de coches,
talvez a mais importante da Europa, mas também pela sua localização em Belém,
na rota monumental dos Jerónimos, Torre de Belém e Padrão dos Descobrimentos e museológica,
dos Museu da Marinha e de Arqueologia.
A verdade é que este feito se deve à dinâmica que tem tido
nos últimos três anos, com diversas exposições temporárias que também têm
trazido até nós excelentes colecções estrangeiras, algumas mesmo antes de terem
sido exibidas nos países de origem, como a belíssima de Franco Maria Ricci,
actualmente em exibição. Esta dinâmica, deve frisar-se, fica a dever-se ao seu
actual director, Prof. Doutor António Filipe Pimentel, nomeado em 2010 pela
Ministra da Cultura Gabriela Canavilhas e à sua equipa rejuvenescida pelo seu
entusiasmo e competência.
Hoje mesmo, pelas 18 horas, é exposta, no âmbito do ciclo “Obra
convidada”, um quadro pertencente ao Museu de História e Arte do Luxemburgo, “Baco,
Vénus e Cupido”, do pintor maneirista Roco Florentino, que foi chamado por
Filipe I, rei de França, em 1530 para seu primeiro pintor da Corte e decorador
do palácio de Fontainebleau.
Este trabalho que tem sido levado a cabo, merece destaque,
bem como os objectivos a que se propôs António Filipe Pimentel, nomeadamente a
exposição permanente de muitas obras actualmente nas reservas, por falta de
espaço e a eventual transferência do próprio museu para local mais adequado à
mostra do seu rico acervo.
2 comentários:
Muito interessante.
Estava convencida que Conímbriga era o museu português com mais visitantes.
Logo que possa darei um salto ao MNAA.
Obrigada pela partilha.
A vinheta foi muito bem escolhida.
Boa noite. :))
Não sabia, mas não é pelo Museu, que até tem uma grande parte fechada e aqui há uns tempos sem aviso no seu site.
Mas ainda há quem diga que não há público em Portugal para exposições!...
O Museu dos Coches precisa de mudar de local e não se percebe por que ainda não o fez quando a não mudança está a custar bastante dinheiro ao Estado.
O local onde se encontra não tem condições, parece um armazém de carruagens.
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