Esta preciosidade foi escrita por Arnaldo Gama numa crónica publicada em O Nacional (Porto, 12 out. 1857) e dedicada a Camilo Castelo Branco.
«A mulher que é verdadeiramente mulher tem uma grande alma capaz dos sentimentos mais nobres e das mais grandiosas aspirações. Nascida pra o amor e para engrinaldar de flores e rosas as dificuldades da vida do homem, sabe tirar da doçura angélica de sua alma as meiguices e os carinhos que nos fazem deslembrar das realidades terríveis da existência e abençoar naqueles momentos a vida, A mulher, C. Castelo Branco, e acredita-me com toda a fé, tem em si o gérmen de tudo quanto é nobre e grande; o caso é que o homem saiba desenvolver nela esses princípios grandiosos. A mulher é sempre tudo o que o homem quiser.»
Na minha juventude li alguns romances de cariz histórico de Arnaldo Gama. E gostei.
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