Gentilmente presenteado a pretexto
do desaniversário que hoje festejo, muito gostei de conhecer mais este rosto
heráldico quinhentista, na verdade não me recordando de outra manifestação anterior
deste timbre de Césares.
Resultando o mesmo do
acrescentamento dado pelo Rei D. João III a Vasco Fernandes César, em 1539, a
possibilidade de encontrar hoje exemplo mais antigo do que este que JAD nos
traz limita-se a pouco mais de quatro décadas.
Estando-se já em trânsito para a
“paper heraldry” (enfim, em rigor alargada a talha, pedra, etc.), este timbre
náutico, ainda assim, não é dos mais improváveis de algum dia descortinar, no
lugar que lhe seria próprio, encimando um elmo.
Para armas femininas, desta nora
de Vasco Fernandes César, o ordenamento não é dos mais frequentes, quer por
usar o timbre, precisamente, quer pela forma alcançada para reunir as armas dos
dois cônjuges, um esquartelado em que o 1.º quartel tem as armas do marido e os
demais 3 as da mulher (claramente de famílias mais armigeradas).
Deixo duas representações,
posteriores, das armas dos Césares, com o seu timbre. A primeira é retirada de
um armorial da Casa de Cadaval (“Armas de Portugal”, hoje na Torre do Tombo.
"Armas de
Portugal" - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq (arquivos.pt)
A segunda, também na Torre do
Tombo, consta do Tesouro de Nobreza, de Francisco Coelho, de 1675.
1 comentário:
Obrigado
Sempre a aprender. Mas enquanto aqui os remos ficaram sempre para baixo... no outro os remos estão ao alto!
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