Prosimetron

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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Marcadores de livros - 1867



 Obrigada, Maria!


6 comentários:

Maria disse...

Embora o meu poema favorito seja o Quasí, hoje impõe-se o

FIM

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
E eu quero por força ir de burro!

Paris, 1916.

Bom dia!
🌼

MR disse...

Há 105 anos...
O poema «Quasi» é dos mais lindos da poesia portuguesa.
Boa semana!

Justa disse...

Sencillo y precioso poema del festejo final de la vida. Ojalá mantengamos el humor cuando llegue el momento.

Apertas de día soleado.

Justa disse...

"Quasi" ¿Es un poema de Sá- Carneiro? Quería buscarlo.

Justa disse...

Ah! A beleza da desilusión do que pudo ter sido mais non foi.... E feliz aquel/a que pode decir " quasi", porque tivo a esperanza (aínda que despois a perdera) por un momento....
Grazas por tan belo poema.

MR disse...

Ia-to enviar, mas já vi que o leste.
Abraço.