A Galleria Borghese dedica, a partir de hoje, uma exposição a Correggio. 25 obras do pintor estão reunidas neste belíssimo espaço, entre elas, os vários quadros que compõem os Amori di Giove, encomendados por Federico Gonzaga, Duque de Mântua. Das pinturas sacras, destacam-se o Noli me Tangere do Prado de Madrid ou os Quattro Santi do Metropolitan de Nova Iorque. A exposição está aberta ao público até 14 de Setembro.
Nascido em Correggio na Emilia Romagna em 1489, Antonio Allegri, chamado Correggio, é um dos mais importantes representantes do Renascimento ao lado de Miguel Ângelo ou Rafael. Ao contrário dos seus ilustres colegas, Correggio não deixou nenhum testemunho da sua passagem por Roma. Aliás, as obras mais notáveis encontram-se nas igrejas de Parma.
Assim, a exposição tenta “provar” ao público que o pintor viveu alguns anos na Cidade Eterna, provavelmente por volta de 1518, ficando por isso influenciado pela arte antiga. Segundo peritos, muitas das obras do mestre emiliano, expostas na Galleria, reflectem o classicismo e o fascínio pela Antiguidade, próprios da Roma de 1500.
Correggio foi pioneiro na sua arte de aplicar cores claras, sobretudo visíveis nas obras profanas com temas da mitologia grega. Os contornos são suaves, por vezes indefinidos (sfumato), os movimentos dos personagens graciosos e delicados. O pintor retratava o que não parecia retratável, como a neblina ou o ar. Há ainda quem lhe chame “o pintor dos afectos”, pois manifesta-se uma graciosidade notável na sua tela. A imagem deste post, “O místico casamento de Santa Catarina”, mostra-nos como o Menino, delicadamente, segura com a sua mão esquerda o dedo anelar de Santa Catarina.
Correggio é precursor do Barroco (e estamos apenas no início do século XVI!), a sua obra influenciou artistas até ao século XVIII. Morreu a 5 de Março de 1534 na sua terra natal.
Nascido em Correggio na Emilia Romagna em 1489, Antonio Allegri, chamado Correggio, é um dos mais importantes representantes do Renascimento ao lado de Miguel Ângelo ou Rafael. Ao contrário dos seus ilustres colegas, Correggio não deixou nenhum testemunho da sua passagem por Roma. Aliás, as obras mais notáveis encontram-se nas igrejas de Parma.
Assim, a exposição tenta “provar” ao público que o pintor viveu alguns anos na Cidade Eterna, provavelmente por volta de 1518, ficando por isso influenciado pela arte antiga. Segundo peritos, muitas das obras do mestre emiliano, expostas na Galleria, reflectem o classicismo e o fascínio pela Antiguidade, próprios da Roma de 1500.
Correggio foi pioneiro na sua arte de aplicar cores claras, sobretudo visíveis nas obras profanas com temas da mitologia grega. Os contornos são suaves, por vezes indefinidos (sfumato), os movimentos dos personagens graciosos e delicados. O pintor retratava o que não parecia retratável, como a neblina ou o ar. Há ainda quem lhe chame “o pintor dos afectos”, pois manifesta-se uma graciosidade notável na sua tela. A imagem deste post, “O místico casamento de Santa Catarina”, mostra-nos como o Menino, delicadamente, segura com a sua mão esquerda o dedo anelar de Santa Catarina.
Correggio é precursor do Barroco (e estamos apenas no início do século XVI!), a sua obra influenciou artistas até ao século XVIII. Morreu a 5 de Março de 1534 na sua terra natal.
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