As guerras iniciais do Século XXI parecem anestesiadas para a população em geral: quer no Afeganistão, quer no Iraque, não há grandes vitórias ou derrotas das tropas ditas aliadas; os avanços nesta fase de reconstrução parecem lentos e inconclusivos.
Ontem regressaram a casa 130 soldados australianos que estavam no Iraque; para as famílias, esta guerra é igual às outras: os militares morrem da mesma maneira. Por isso, a alegria, a comoção do regresso não deixa ninguém impassível: a repórter comentava “First and foremost today, these soldiers are fathers, sons and brothers.”
As notícias passavam para o Afeganistão, dando nota de três soldados ingleses recém-chegados e mortos por um bombista suicida. Um general comentava que a vitória nesta guerra dependia da vontade da comunidade internacional, da sua capacidade de visão estratégica de longo prazo.
Ontem regressaram a casa 130 soldados australianos que estavam no Iraque; para as famílias, esta guerra é igual às outras: os militares morrem da mesma maneira. Por isso, a alegria, a comoção do regresso não deixa ninguém impassível: a repórter comentava “First and foremost today, these soldiers are fathers, sons and brothers.”
As notícias passavam para o Afeganistão, dando nota de três soldados ingleses recém-chegados e mortos por um bombista suicida. Um general comentava que a vitória nesta guerra dependia da vontade da comunidade internacional, da sua capacidade de visão estratégica de longo prazo.
Estamos em Junho de 2008; a invasão do Afeganistão na sequência dos atentados de 11 de Setembro de 2001 foi decidida praticamente por aclamação internacional; nessa altura, os cidadãos do mundo ocidental sentiam-se “Ich bin ein New Yorker.”
Depois do episódio Iraque e da lentidão na transformação pós-guerra de ambos os países, pergunto-me se os decisores da comunidade internacional, cerceados por ciclos eleitorais de 3, 4 ou 5 anos, terão essa visão.
1 comentário:
E tenho dúvidas que a eleição de Obama ou de McCain mude muito o panorama...
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