Castelo de Marvão, "Intemporal"
Fotografia de Victor Paulo que a meu pedido foi revelada em cor sépia.
Partindo para o Nordeste Alentejano deparamos, próximo de Portalegre, com uma vila fantástica, Marvão cuja altitude é de 862m e se situa na Serra de S. Mamede.
A primeira sensação que se tem ao aproximarmo-nos é o grande afloramento de rocha. É magnífica a visão que se vislumbra da estrada.
O castelo ergue-se sobre a crista a oeste da vila murada, de forma mais ou menos oval.
É provável que os romanos tivessem fortificado este local e lhe tivessem chamado Hermínio Minor. Posteriormente, durante a invasão muçulmana, foi repovoado e fortificado pelo chefe Meruan ou Marvan, que lhe deu o seu próprio nome.
Apesar de não haver provas documentadas, a conquista de Marvão aos muçulmanos é atribuída a D. Afonso Henriques, entre os anos de 1160 e 1166, numa campanha de conquista de Serpa, Cáceres, Montanches e Évora. O primeiro documento conhecido que menciona a vila é de 1214. Em 1226, Marvão recebeu foral de D. Sancho II.
As guerras com Castela no reinado de D. Fernando, assim como a crise resultante do seu falecimento, transformaram este castelo num importante centro de operações militares. Os homens de Marvão não hesitam em colocar-se a favor do D. João Mestre de Avis.
A primeira sensação que se tem ao aproximarmo-nos é o grande afloramento de rocha. É magnífica a visão que se vislumbra da estrada.
O castelo ergue-se sobre a crista a oeste da vila murada, de forma mais ou menos oval.
É provável que os romanos tivessem fortificado este local e lhe tivessem chamado Hermínio Minor. Posteriormente, durante a invasão muçulmana, foi repovoado e fortificado pelo chefe Meruan ou Marvan, que lhe deu o seu próprio nome.
Apesar de não haver provas documentadas, a conquista de Marvão aos muçulmanos é atribuída a D. Afonso Henriques, entre os anos de 1160 e 1166, numa campanha de conquista de Serpa, Cáceres, Montanches e Évora. O primeiro documento conhecido que menciona a vila é de 1214. Em 1226, Marvão recebeu foral de D. Sancho II.
As guerras com Castela no reinado de D. Fernando, assim como a crise resultante do seu falecimento, transformaram este castelo num importante centro de operações militares. Os homens de Marvão não hesitam em colocar-se a favor do D. João Mestre de Avis.
Nas guerras da Restauração assumiu a defesa da fronteira e foi reequipado, sofreu sucessivos ataques dos espanhóis entre 1641 a 1648.
Durante a Guerra Peninsular, em 1808, o corpo defensivo de Marvão não só expulsou os franceses como também tomou parte activa na revolta contra eles no Alentejo.
Durante a Guerra Peninsular, em 1808, o corpo defensivo de Marvão não só expulsou os franceses como também tomou parte activa na revolta contra eles no Alentejo.
"Entre o verde e a pedra"
Fotografia de Victor Paulo
A entrada para o castelo faz-se através de uma abertura na parede de uma barbacã estreita, subindo até outra barbacã, vigiada por um sistema de torres e adarves. Um arco dá acesso à terceira barbacã mais ou menos rectangular que vigia uma cisterna. Esta é defendida por uma alta Torre de Bandeira, com um pequeno torreão quadrado.
Barbacã do latim medieval "barbacana", em arquitectura militar, é um muro anteposto às muralhas, de menor altura do que estas, com a função de defesa do fosso de uma fortificação, onde era oferecida a primeira resistência ao agressor exterior.
Apoiei-me na experiência pessoal e no livro de CT North, Guia de Castelos Antigos de Portugal, Lisboa: Bertrand Editora, p.73-76.
Barbacã do latim medieval "barbacana", em arquitectura militar, é um muro anteposto às muralhas, de menor altura do que estas, com a função de defesa do fosso de uma fortificação, onde era oferecida a primeira resistência ao agressor exterior.
Apoiei-me na experiência pessoal e no livro de CT North, Guia de Castelos Antigos de Portugal, Lisboa: Bertrand Editora, p.73-76.
1 comentário:
Uma das mais belas vilas de Portugal.
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