Retrato de uma jovem (atenção não é o retrato da mulher de César)
Todos conhecem a História... é só para recordar
Todos conhecem a História... é só para recordar
Cursus honorum de César
Copiado Wikipedia
A estreia de César como pontifex maximus ("pontífice máximo") foi marcada por um escândalo. Depois da morte de Cornélia, César casara com Pompeia, uma das netas de Sulla. Como mulher do pontifex maximus e uma das mais importantes matronas de Roma, Pompeia era responsável pela organização dos ritos da Bona Dea ("Boa Deusa") em Dezembro, exclusivos às mulheres e considerados sagrados. Mas durante as celebrações, Públio Clódio Pulquer conseguiu entrar na casa disfarçado de mulher. Em resposta a este sacrilégio, do qual não foi provavelmente culpada, Pompeia recebeu uma ordem de divórcio. César admitiu publicamente que não a considerava responsável, mas justificou a sua acção com a célebre máxima: À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta.
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A estreia de César como pontifex maximus ("pontífice máximo") foi marcada por um escândalo. Depois da morte de Cornélia, César casara com Pompeia, uma das netas de Sulla. Como mulher do pontifex maximus e uma das mais importantes matronas de Roma, Pompeia era responsável pela organização dos ritos da Bona Dea ("Boa Deusa") em Dezembro, exclusivos às mulheres e considerados sagrados. Mas durante as celebrações, Públio Clódio Pulquer conseguiu entrar na casa disfarçado de mulher. Em resposta a este sacrilégio, do qual não foi provavelmente culpada, Pompeia recebeu uma ordem de divórcio. César admitiu publicamente que não a considerava responsável, mas justificou a sua acção com a célebre máxima: À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta.
Do editorial do Diário de Notícias, de 22.Set.2009
Uma pergunta ainda em aberto e que tem de ser respondida: Cavaco Silva demitiu Fernando Lima porque este actuou à sua revelia ou apenas porque o colaborador foi inábil e o colocou numa posição de fragilidade política?
8 comentários:
Então vou responder como todos (aqueles que vi) os comentadores ontem fizeram na tv. Qualquer coisa, como: «Não me passa pela cabeça que o Presidente da República (diferente de dizer Cavaco Silva) soubesse...». A boca dizia uma coisa e os olhos outra.
É como Ferreira Fernandes (alguém já está a sorrir...) afirma hoje no DN:
Bode espiatório (de espiões)
Escrevi, aqui: "(...) Estou a brincar com coisas sérias? Estou, mas nada comparado com o silêncio do Presidente depois de um jornal sério ter dito que um homem do Presidente disse que o Presidente estava sob escuta. Um homem? No sentido de ser humano que não o de carácter: assessor da Presidência que insinua um crime contra um símbolo da Nação e não dá a cara não é homem nem é nada." Escrevi isso a 19 de Agosto de 2009, logo no dia seguinte ao Público ter publicado a manchete sobre as pretensas escutas em Belém. Ao que parece, a canalhice do procedimento é, hoje, evidente para todos. Ainda bem. Não estou a gabar-me de presciência, estou a justificar porque dediquei tanto do último mês a combater a vil campanha sobre suspeitas, medos e asfixias - encomendada por Belém, como se confirmou ontem, e tolamente acolitada por Manuela Ferreira Leite, induzida em erro pelo silêncio de Cavaco. Quando foi necessário correr atrás do prejuízo, Cavaco defendeu a eleição que lhe interessa (as presidenciais, daqui a dois anos), prejudicando a colega de partido nas eleições daqui a sete dias. A inventada campanha "espiatória" acabou num bode expiatório, o bode bíblico que, no Levítico, levava consigo os pecados dos outros. Mas eu continuo na minha: o pecado ainda mora em Belém.
(Diário de Notícias, 22 Set. 2009)
O problema sempre residiu e residirá em Belém. É bastante inábil.
E agora começo a acreditar que não se recandidatará. Graças aos deuses!
E até me esqueci de dizer que gosto imenso deste retrato.
Em primeiro lugar, uma precisão: Fernando Lima não foi "corrido de Belém", foi demitido de chefe do gabinete de comunicação ou de imprensa da Casa Civil, não estando sequer, para já, em causa que cesse funções por completo na Casa Civil da Presidência da República.
Não contesto que tenha havido, como diz a M.R., grande inabilidade política por parte de Belém, mas continuo a achar que até Cavaco se pronunciar, e disse que o fará, e bem, depois das eleições, sobre o assunto valerá a pena não nos precipitarmos em juízos de valor.
Juízos de valor, porque todos nós, neste momento, apenas podemos fazer juízos dessa ordem já que os juízos de facto ainda estão fora do nosso alcance.Seria preciso termos muito mais elementos, mais factos para avaliar cabalmente esta história.
Mas nem eu no post nem nenhum comentário diz que Fernando Lima foi "corrido de Belém".
Também tentei não fazer nenhum juízo de valor. Lembrei só uma história com 2000 anos...
Mas obrigado pela precisão.
Preto no branco: Fernando Lima não agiria de moto-próprio...
Os meus confrades desta confraria prosimetrónica estão muitos políticos hoje!
L'air du temps...
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