Gostei da entrevista que ontem o Mário Crespo fez a Maria Filomena Mónica a propósito do seu último livro: a biografia de Fontes Pereira de Melo. A conversa rondou a obra literária e os vários aspectos da vida daquele grande estadista na conturbada e polémica vida política nacional do século XIX. Segundo as palavras de MFM "Fontes Pereira de Melo acreditava que a circulação das coisas, dos homens e das ideias era positiva. Foram os governos a que presidiu, ou em que teve assento, que, entre 1856 e 1886, planearam e construíram 82,5% dos 2.153 quilómetros de vias férreas existentes. Também contra a opinião da maioria". Uma discussão muito semelhante à que hoje envolve a construção do TGV...
4 comentários:
O TGV está para os comboios assim como a auto-estrada está para os automóveis!
Só os pategos hoje é que continuam a lutar contra as auto-estradas, que felizmente já cortam quase todo o país.
Espero e desejo que o mesmo aconteça com as futuras linhas do TGV.
Circulação é progresso!
Subscrevo.
Idem.
Ninguém é contra as auto-estradas. Pode-se é questionar sobre o excesso delas e o custo-benefício de algumas delas ou ainda porque é que algumas regiões são tão abençadas por elas em detrimento de outras ( é vergonhoso o panorama transmontano por exemplo ). Ainda há pouco tempo um amigo foi até ao Sabugal. A auto-estrada que o levou de Lisboa à Guarda é um primor mas depois o acesso ao Sabugal propriamente dito...Cena que se repete em várias zonas do país.
Circulação é progresso e venham mais auto-estradas e portagens- eu até sou accionista da Brisa! Arranjar estradas nacionais e estradas camarárias? Quem lá anda que se amanhe!
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