O sábio, assim como não procura os alimentos mais abundantes e sim os melhores para o seu corpo, também em relação ao tempo aprecia não o mais longo, mas o mais doce.
Quando actualmente os cientistas nos falam das possibilidades de aumento da longevidade humana, mas sem nos garantirem a vitalidade a acompanhar tal longevidade, duvido seriamente da bondade de tal "progresso científico". Acenam-nos com a possibilidade de vivermos até aos 110-120 anos num futuro próximo, mas para quê? Mais anos para recordarmos o "tempo mais doce" de que fala Epicuro?
5 comentários:
Nem todos podemos ser Manoel de Oliveira, Fernando Vale, etc.,...
Gostei das suas palavras acerca do pensamento.
Quero viver enquanto estiver saudável e lúcida, para quê viver se estivermos limitados?
O pior é que quando estamos limitados não temos consciência (ou melhor, a consciência de hoje) e julgamos que estamos óptimos e continuamos a viver e a ser dependentes dos outros!!! Todos os que estão nessas circunstâncias disseram o mesmo antes de lá estarem!
Bom, se assim for, do mal o menos. Pior é a lucidez encerrada na mais completa imobilidade e incapacidade de expressão.
Pois é, meu caro JP!
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