Desconhecia que estava hospitalizada, sequer que estava doente. E ontem deixou-nos. Não teremos mais a sua alegria, boa disposição e talento. Talento que a levou a igualar Ary dos Santos nas 4 conquistas como letrista de Festivais da Canção, e a ser igualmente reconhecida na arte de dizer poesia e na arte de representar. Como romancista, não posso falar porque nada li dela.
Mas da representação posso falar- se esteve bem nas telenovelas onde participou, onde fez de mulher da classe social a que pertencia, esteve igualmente bem a trabalhar com Herman nos tempos gloriosos deste ( por isso escolhi este sketch de Humor de Perdição ) e no cinema, onde filmou com João Botelho por duas vezes, e foi também dirigida por Lauro António e Monique Rutler. Admirei sempre a sua versatilidade e a sua coragem em aceitar desafios que à partida lhe eram estranhos. Nem todos têm a coragem de o fazer. RIP
3 comentários:
Também nunca li nenhum romance dela, mas tenho duas amigas, insuspeitas, que leram e gostaram.
Também não sabia. Li apenas um livro que foi escrito por vários autores portugueses e ela fazia parte do grupo.
Não gostei da ideia. Mas gostava dela e da sua versatilidade como o Luís apontou.
Não a conheci, mas achava-a uma Pessoa.
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