(...) Não há nenhum ser humano saudável incapaz de se apaixonar. Apesar de ainda haver um discurso que separa a biologia do comportamento, os dois estão associados. Muitas vezes é o facto psicológico de acharmos aquela pessoa interessante que depois nos vai levar a alterações químicas que podem fazer com que tenhamos mais interesse na pessoa. Mas geralmente começa pela atração física. Outras vezes surge a atração pela convivência. Pessoas que se calhar nem despertariam a nossa atenção, mas que, pela convivência, começam a despertar algo em nós. (...)
É esta segunda "modalidade", a atração pela convivência, que explica os "romances" e "paixonetas" que surgem em concursos televisivos como o Big Brother e sucedâneos. Quando não é apenas pelo simples facto de que está provado que os espectadores expulsam mais dificilmente concorrentes que supostamente estão envolvidos amorosamente...
Vem isto a propósito de um comentário da nossa M.R. sobre a Casa dos Segredos que recentemente vi, durante algum tempo, na TVI. Mas voltarei a este programa.
1 comentário:
Acerca da última parte da citação – “Pessoas que se calhar nem despertariam a nossa atenção, mas que, pela convivência, começam a despertar algo em nós." -, discordo da interpretação do Luís Barata. Acho que tem mais a ver com o conhecimento do outro, independentemente do exterior. E o ditado: “Quem feio ama, bonito lhe parece”? Até nas amizades, o ditado aplica-se.
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