Luca Giordano (1632-1705), O Bom Samaritano, 1685, óleo sobre tela, Museu de Belas Artes de Rouen, França.
É para ver: Ela aproxima-se dele e discutem, sabe-se agora que por causa de ele ter furado a fila para comprar bilhetes, há troca de palavras e ele dá-lhe um murro que a atira ao chão. Ela, enfermeira de origem romena de 32 anos, entra em coma e acabará por morrer.
Mas tão chocante como a morte dela é a indiferença de quem passa nesta estação de metro de Roma onde tudo isto aconteceu. Passam muitos, apenas dois ou três se acercam, e entretanto o tempo esgota-se fatalmente.
O rapaz foi posteriormente apanhado, aliás vê-se no vídeo que houve um homem que o interpelou logo a seguir ao ocorrido, e agora há muita indignação pública e ameaças de processos pelo crime de omissão de auxílio a quem for identificado nestas imagens.
Vi ontem, como talvez tenham visto também, estas imagens num telejornal e estragaram-me o jantar.
Fui procurá-las na internet, juntamente com uma tela sobre uma das mais belas parábolas do Novo Testamento: O Bom Samaritano.
4 comentários:
É chocante.
Também não suporto os espertos e espertas que tentam furar as filas, mas gostava de saber se esta "indignação pública e ameaças de processos pelo crime de omissão de auxílio" não provém de pessoas que nas mesmas circunstâncias procederiam do mesmo modo, ou seja pela omissão.
Donde se prova que já não há(?)"bons samaritanos". Consequências da importação dos "bons" costumes norte-americanos...
Toma lá um murro e não me chateies mais. Incredibile!
Estas cenas costumam passar-se entre automobilistas.
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