Buzz Aldrin completa hoje 81 anos.
Não seria a minha primeira escolha para um aniversariante nesta semana, aliás neste dia.
Mas Buzz Aldrin dá azo a pensar nas vantagens, desvantagens, virtudes e vícios de se ser o n.º 2 (ou n.º 3, se contarmos com o selenauta Cyrano).
…Mais. . .chanter,
Rêver, rire, passer, être seul, être libre,
Avoir l'oeil qui regarde bien, la voix qui vibre,
Mettre, quand il vous plaît, son feutre de travers,
Pour un oui, pour un non, se battre,--ou faire un vers !
Travailler sans souci de gloire ou de fortune,
A tel voyage, auquel on pense, dans la lune !
N'écrire jamais rien qui de soi ne sortît,
Et modeste d'ailleurs, se dire: mon petit,
Soit satisfait des fleurs, des fruits, même des feuilles,
Si c'est dans ton jardin à toi que tu les cueilles !
Puis, s'il advient d'un peu triompher, par hasard,
Ne pas être obligé d'en rien rendre à César,
Vis-à-vis de soi-même en garder le mérite,
Bref, dédaignant d'être le lierre parasite,
Lors même qu'on n'est pas le chêne ou le tilleul,
Ne pas monter bien haut, peut-être, mais tout seul !
Aldrin marcou menos que Armstrong? Ou o modo como geriu o sucesso, correspondendo à sua personalidade, significou mais do que o lapso de tempo até ambos experimentarem o solo lunar?
Em qualquer caso, Happy Birthday, Mr. Aldrin!
8 comentários:
Parabéns, Buzz Aldrin!
Gostei do poema de Cyrano de Bergerac que escolheu, que eu não conhecia. Obrigada!
Também gostei do poema, da homenagem e da mensagem do que cada um pode fazer de si. Será só o que é mediático o mais importante?
Não é bem, bem, de Cyrano, é "do" Cyrano, de Rostand. acto II, cena 8.
Bj às 2.
Pensei que era do poeta Cyrano. Mas não também não conheço o poema Cyrano, de Rostand.
Armstrong, por circunstâncias de associação, e talvez fonéticas, é mais "lembrável", creio.
O 2º aniversariante será, porventura, menos consensual, mas, em Lagos, eu não resisto à versão Cutileiro...
O poema de Edmond Rostand é muito interessante - não sei se o tinha lido, alguma vez, não me lembro.
Isto é que foi um 4 em 1, JP!
MR, APS, não me digam que não viram o filme com o Depardieu (no teatro, já não me admiro tanto: uma vez vi-o em cena no Trocadero, mas a francofonia não é dos bens comunicáveis...).
Continua a haver gente no Espaço, designadamente na Estação Espacial Internacional, mas nada chega ao entusiasmo de uma missão tripulada...
Mas os custos são cada vez mais politicamente incorrectos...
O do Depardieu não vi, de certeza, mas vi um "Cyrano". Não estou seguro, mas creio que com o José Ferrer.
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