A Biblioteca Nacional estava então instalada numa parte do Convento de S. Francisco da Cidade, no Largo da Academia Nacional de Belas Artes.
«O jornal O Século anuncia o novo director da Biblioteca Nacional, Faustino da Fonseca. Sobre o novo director, o redactor refere: "é um escritor muito apreciado, pelos seus romances históricos, entre os quais avulta A descoberta do Brasil, [e] há muito que se dedicava ao estudo dos serviços bibliotecários e por isso o governo lhe confiou o lugar de director da nossa primeira biblioteca pública, sendo de esperar que o desempenho com toda a prociência".
«O periódico chama também a atenção para o facto de Faustino da Fonseca ter determinado "que não fosse alterado o actual horário [da biblioteca] até ao dias primeiro de Abril, pois, faltando poucos dias para acabar o mês, era melhor durante este tempo organizar os serviços e turnos que, em conformidade com a nova lei, devem funcionar".»
Fonte: O Século, Lisboa, n.º 10517, 25 Mar. 1911, p.3«O periódico chama também a atenção para o facto de Faustino da Fonseca ter determinado "que não fosse alterado o actual horário [da biblioteca] até ao dias primeiro de Abril, pois, faltando poucos dias para acabar o mês, era melhor durante este tempo organizar os serviços e turnos que, em conformidade com a nova lei, devem funcionar".»
http://www.centenariorepublica.pt/conteudo/25-de-mar%C3%A7o-de-1911-nova-direc%C3%A7%C3%A3o-da-biblioteca-nacional
Faustino da Fonseca (1871-1918), jornalista, escritor e político. Oficial do Exército, demitiu-se após a Revolta do 31 de Janeiro. Colaborou em muitos jornais, com destaque para O Século, O Mundo e A Luta e A Vanguarda. Deputado à Constituinte de 1911, foi posteriormente eleito senador. Foi director da Biblioteca Popular de Lisboa, antes de ser nomeado para a Biblioteca Nacional. Escreveu, como já foi referido, numerosos romances históricos.
1 comentário:
Estava completamente a zero com Faustino da Fonseca...
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