INTERMEZZO
Hoje não posso ver ninguém:
sofro pela Humanidade.
Não é por ti.
Nem por ti.
Nem por ti.
Nem por ninguém.
É por alguém.
Alguém que não é ninguém
mas que é toda a humanidade.
António Gedeão, Intermezzo (retirado do banco de Poesia da Casa Fernando Pessoa)
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