“Uma pérola negra” foi assim intitulado no Expresso - o “Leitor”. No sentido literal, gostava de ter uma pérola negra pendurada ao pescoço como a anunciar a beleza da escrita e os caminhos inexplicáveis do ser humano. Finalizo este tema com o seguinte excerto:
“ (…) voltei a ler A Odisseia, que lera pela primeira vez no liceu e que me ficara na memória como a história de um regresso. Como poderiam os gregos, que sabiam que ninguém se banha duas vezes na mesma água de um rio, acreditar também no seu regresso? Ulisses nunca regressa para ficar, mas para partir de novo. A Odisseia é a história de um movimento, ao mesmo tempo com um fim e sem nenhum, com sucesso e fracassado. E que mais outra coisa se pode dizer da História do Direito?”
Bernhard Schlink, O Leitor, Porto: Asa, 2009 (1ª edição em 1998), p.120
“ (…) voltei a ler A Odisseia, que lera pela primeira vez no liceu e que me ficara na memória como a história de um regresso. Como poderiam os gregos, que sabiam que ninguém se banha duas vezes na mesma água de um rio, acreditar também no seu regresso? Ulisses nunca regressa para ficar, mas para partir de novo. A Odisseia é a história de um movimento, ao mesmo tempo com um fim e sem nenhum, com sucesso e fracassado. E que mais outra coisa se pode dizer da História do Direito?”
Bernhard Schlink, O Leitor, Porto: Asa, 2009 (1ª edição em 1998), p.120
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