O post de Luís Barata em torno do retrato de Spitzweg na passada quarta-feira de cinzas anunciou o período da Quaresma. Tendo em vista a Páscoa, o mundo católico vive, supostamente, estes quarenta dias em penitência e jejum.
Independentemente da nossa crença, dedicamos ao longo da nossa vida momentos, mais ou menos longos, a uma reflexão interior: de forma espontânea e automática em situações quotidianas, ou de forma mais deliberada em que recorremos a uma religião ou a uma concepção laica. Em ambos os casos, procuramos respostas ao sentido dos nossos actos, pensamentos e sentimentos. A mente humana nunca pára.
E em ambas as "categorias" socorremo-nos, por vezes, de espaços que nos transmitem conforto e tranquilidade. É neste contexto que, durante todos os domingos desta Quaresma, serão apresentados monumentos que, apesar da sua arquitectura mais ou menos imponente, proporcionam este silêncio. Situados em vários países do velho Continente, têm uma característica em comum: encontram-se em pequenas localidades, suficientemente “longe da multidão”, para garantir um isolamento propício a descanso e afastamento.
Esta abordagem não pretende ter qualquer conotação religiosa. Por isso, alterna a arquitectura sacra com a sua contrapartida profana em “pé de igualdade”.
O primeiro monumento, apresentado amanhã, situa-se no país natal de Thomas Hardy que, numa das suas obras, deu o nome a esta pequena série.
Independentemente da nossa crença, dedicamos ao longo da nossa vida momentos, mais ou menos longos, a uma reflexão interior: de forma espontânea e automática em situações quotidianas, ou de forma mais deliberada em que recorremos a uma religião ou a uma concepção laica. Em ambos os casos, procuramos respostas ao sentido dos nossos actos, pensamentos e sentimentos. A mente humana nunca pára.
E em ambas as "categorias" socorremo-nos, por vezes, de espaços que nos transmitem conforto e tranquilidade. É neste contexto que, durante todos os domingos desta Quaresma, serão apresentados monumentos que, apesar da sua arquitectura mais ou menos imponente, proporcionam este silêncio. Situados em vários países do velho Continente, têm uma característica em comum: encontram-se em pequenas localidades, suficientemente “longe da multidão”, para garantir um isolamento propício a descanso e afastamento.
Esta abordagem não pretende ter qualquer conotação religiosa. Por isso, alterna a arquitectura sacra com a sua contrapartida profana em “pé de igualdade”.
O primeiro monumento, apresentado amanhã, situa-se no país natal de Thomas Hardy que, numa das suas obras, deu o nome a esta pequena série.
5 comentários:
O país de Thomas Hardy é maravilhoso. E este local, pela foto, também o deve ser.
M.
É linda esta fotografia e deve ser bom estar "longe da multidão" num local como este.
A.R.
O local que apresenta é divinal para uma reflexão sem conotação religiosa.
A espiritualidade ou grau de reflexão interior não tem, como aliás afirma, conotação religiosa definida.
Adorava passar uns dias neste castelo. Uma vez visitei o Convento dos Capuchos da Arrábida e pensei, ora aqui está um local para uma reflexão interior, mas este já tem conotação definida.
Gosto de ir a uma Igreja vazia!
E onde fica este castelo?
M.
Scottish Highlands, longe da terra natal de Hardy. Sorry, mas pareceu-me ser uma imagem apropriada ao tema
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