O século XVIII dominado pelo pensamento científico trouxe avanços e novas técnicas a todas as artes. Os relojoeiros criaram autómatos mecânicos que se tornaram a paixão da aristocracia e da burguesia de então.
Kintzing (mecânico) e Roentgen (ebanista) construíram em 1784 (?) "A Tocadora de Saltério" para a rainha Maria Antonieta. A peça está actualmente no Musée des Arts et Métiers, em Paris. Nunca visitei este museu mas "A Tocadora de Saltério" esteve numa exposição que houve em Coimbra, em 2001: Há Músicos Invisíveis na Cidade.
La autómata tiene la forma de una joven, vestida con un bonito traje de seda de la época que, según cuentan, se realizó con la tela de un vestido de la propia reina. La androide golpea con unos palillos las 46 cuerdas de un tímpano y puede interpretar 8 melodías diferentes
"Esta máquina fue construida en Alemania para la Reina en persona por artistas hábiles que ya crearon para el Rey de Francia un escritorio muy grande cuyo trabajo es sorprendentemente perfecto y en el que se pueden esconder secretos; y también crearon otras obras. La Reina desearía que esta figura autómata fuese examinada por algunas personas de la Academia de las Ciencias; y si se la juzgaba digna de estar puesta en el gabinete de esta Compañía en el que se sitúan las máquinas, su Majestad estaría dispuesta a ofrecerla a la Academia"
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http://img241.imageshack.us/i/11marieantoinettelt1.jpg/
www.ovejaselectricas.es/?p=620
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Catálogo da Exposição "Há Músicos Invisíveis na Cidade"(10 de Abril a 13 de Maio), Instituto de História da Ciência e da Técnica/ Museu Nacional da Ciência e da Técnica, MCT, 2001, p.34
3 comentários:
Rectifiquei o post com o catálogo da Exposição que passou por Coimbra. Na net havia datas diferentes para a construção do autómato. Pensei que poderiam ser dois autómatos diferentes mas pesquisei e são os mesmos. A data fica por esclarecer. O catálogo refere 1784 e o vídeo indica 1772. O autómato foi restaurado em 1864.
Qual será? ...
Isto mostra bem como a História não passa de um instrumento de controlo. Há milénios que somos mantidos no escuro sobre a verdade: somos nós os autômatos e os deuses - outros autômatos - nos dão corda todas as noites - se chama "sonho" - para nos fruir durante o dia.
Bela forma de discutir a "verdade" em História que tem sempre limites, por isso se chama ciência social e não ciência pura!
Achei graça à ideia "instrumento de controlo". Será?
De facto somos autómatos na medida em que estamos inseridos num todo social, mas somos autómatos com a liberdade de escolha, por enquanto!
Os deuses, outros autómatos que nos dão corda e nos permitem o "sonho" de viver o dia... é uma bela abordagem.
Quanto ao sonho ele é possível porque nunca nada é absoluto e a verdadeira graça é o desvendar dos mistérios quando isso é possível.
Obrigada pelo seu comentário. Afinal um engano ou uma falsa premissa pôde dar lugar a uma pequena discussão.
Neste caso, as peças não se ajustavam e faziam eco...o sonho nasceu da questão que ficará em aberto, daí a beleza de sermos mantidos na sombra, não diria no escuro.
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