Há uns anos numas férias em Cap d'Ail com um grupo de amigos, fui introduzido aos macarons - "petits morceaux de bonheur" (que se poderia traduzir por 'pequenos bocadinhos de felicidade'). Rapidamente concordei com a definição. Os macarons são doces circulares e espalmados, com duas bolachas unidas por um créme. São feitos de ovos, amêndoa e açúcar, com múltiplos sabores (clássicos como chocolate, limão ou caramelo, ou mais originais como rosa, trufa ou violeta). Originalmente, foram criação da casa parisiense Ladurée no início do século XX, com casa de chá situada no 16, Rue Royale, perto da Madeleine (apesar de aparecerem com grande protagonismo na predilecção de Maria Antonieta no final do século XVIII em Marie Antoinette, de Sofia Coppola -- ilustra perfeitamente a busca das pequenas felicidades, como os ténis All Star no meio dos sapatos da rainha ilustram - a meu ver bem - a sua juventude).
Lembrei-me deles esta semana: ao jantar no Jacques Reymond em Melbourne esta semana fui presenteado com um excelentes macarons com o café. Voltei a entrar mentalmente no bulício da casa de chá / pâtisserie com céus barrocos com anjos bochechudos, quer no flâner despreocupado de férias, quer na corrida desenfreada para passar por lá antes de sair para o aeroporto em viagens de trabalho. A Lindt em Sydney apregoa possuir macarons; hei-de testar se são parecidos.
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