Como se falou aqui no blogue de Stefan Zweig, lembrei-me de colocar uns minutos de «Carta de uma desconhecida», belíssimo filme de Max Ophuls, com Joan Fontaine e Louis Jourdan, baseado num conto de Stefan Zweig. Rodado em 1948, foi estreado em Lisboa no ano seguinte.
E uns cartazes:
2 comentários:
Anónimo
disse...
Gosto da Joan Fontaine. Tem classe. Não vi este filme...talvez o veja numa reposição, ou quiçá o encontre na FNAC.
Não perca. É um magnífico filme, como todos os filmes de Max Ophuls. E a Joan Fontaine, uma grande actriz. O filme já tem passado na Cinemateca.
Mas primeiro (se ainda o não fez) leia o livro de Stefan Zweig, de que retiro dois excertos:
«Quero contar-te toda a minha vida, esta vida que, na verdade, só começou no dia em que te conheci. Antes, era apenas uma coisa perturbada e confusa, a qual a minha recordação nunca mergulhara; era como uma casa onde a poeira e os panos velhos cobrem os objectos e os seres imprecisos, de que o meu coração já não se lembra. [...] «E [...], para dizer a verdade, eu passei os meus dias a esperar-te e a espreitar-te. havia na nossa porta uma rotulazinha de metal amarelo, pelo buraco da qual eu podia ver oq ue se passava do teu lado, ao pé da tua porta.»
In: Amok; Carta de uma desconhecida / trad. Alice Ogando. 12.ª ed. Porto: Civilização, 1961, p. 109, 121
2 comentários:
Gosto da Joan Fontaine. Tem classe. Não vi este filme...talvez o veja numa reposição, ou quiçá o encontre na FNAC.
Não perca. É um magnífico filme, como todos os filmes de Max Ophuls. E a Joan Fontaine, uma grande actriz. O filme já tem passado na Cinemateca.
Mas primeiro (se ainda o não fez) leia o livro de Stefan Zweig, de que retiro dois excertos:
«Quero contar-te toda a minha vida, esta vida que, na verdade, só começou no dia em que te conheci. Antes, era apenas uma coisa perturbada e confusa, a qual a minha recordação nunca mergulhara; era como uma casa onde a poeira e os panos velhos cobrem os objectos e os seres imprecisos, de que o meu coração já não se lembra.
[...]
«E [...], para dizer a verdade, eu passei os meus dias a esperar-te e a espreitar-te. havia na nossa porta uma rotulazinha de metal amarelo, pelo buraco da qual eu podia ver oq ue se passava do teu lado, ao pé da tua porta.»
In: Amok; Carta de uma desconhecida / trad. Alice Ogando. 12.ª ed. Porto: Civilização, 1961, p. 109, 121
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