O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.
A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga: Espiga – pão; Malmequer – ouro e prata; Papoila – amor e vida; Oliveira – azeite e paz; Videira – vinho e alegria e Alecrim – saúde e força.
8 comentários:
Não me lembrava que era hoje. Aliás. só me costumo lembrar quando vejo os raminhos à venda. Tentarei comprar um, daqui a pouco.
M.
Recebi hoje no meu local de trabalho, caso contrário também não me lembraria.
Obrigado por lembrar o dia e as tradições, infelizmente já um pouco perdidas. O dia é celebrado pela Europa de formas diferentes. Na Alemanha, é feriado religioso (Ascensão de Cristo) que coincide sempre com o Dia do Pai.
Que giro, Filipe! Há uns anos também era feriado em Portugal.
Em Portugal é feriado municipal em algumas localidades, como no Cartaxo.
M.
"Pela palha se conhece a espiga."
Vi hoje à venda em vários locais de Lisboa. E lá se iam vendendo.
Não vi à venda. Mas as minhas viagens em Lisboa hoje, e foram algumas, foram todas subterrâneas.
M.
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