![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOoK6q5SWn12B7yOnZ2WmLLEXMp7wQlPbI_RF9saCiDOIcif457ucf88GQd-z4M6US46YlQsYhCHrjzF8yRrIhll0Qy_r1W-F7H5f2jKU23ux_-ZqScFHnwkrY89EzAnEqFj5rJJHlgTGQ/s400/timor.jpg)
- Queres ir à minha terra? Fala com a tua mulher e depois diz-me.
- Estás maluco! Um dia inteiro de viagem e se calhar ainda tínhamos de pernoitar pelo caminho.
- Sim, eu estava a pensar dormir em Singapura e depois continuar.
Foi neste ponto que passei a prestar mais atenção ao diálogo que ocorria ao meu lado. Achei curioso como a referência "a minha terra" se podia aplicar a um lugar tão longe, para um português, como Timor. Era de Timor que falavam, essa terra distante que tinha sido o lugar de nascimento e juventude de um deles e que não era visitada há décadas. " Do Minho a Timor", não era assim que se dizia? Para alguns, mesmo que só emocionalmente, ainda é.
2 comentários:
Julgo que Timor devia ter um fascínio muito especial. Basta ler Ruy Cinatti para nos apercebermos.
Alberto Soares
Adoro Cinatti. E o que ele falava de Timor, quando ninguém ligava ao que lá se passava.
Adorei o «Queres ir à minha terra?»
Enviar um comentário