Sidsel Endresen está a atuar na Culturgest, desta vez com Stian Westerhus.
Prosimetron
sábado, 10 de maio de 2014
Quem se lembra...?
Quem se lembra de Roger Rabbit?
Bob Hoskins faleceu no dia 29 de abril. Em sua homenagem aqui fica "Roger Rabitt".
Para o nosso almoço - 1
Hoje sugiro duas esplanadas, em Lisboa, caso o dia esteja lindo:
La Spianata
Portas do Sol
E outro no alto do Chão do Loureiro, com uma bela vista sobre Lisboa. Penso que, em dias bons, também se pode comer na esplanada:
Restaurante Zambeze
Roma na pintura - 3
Hoje é dia do pintor setecentista Antonio Joli:
Vista do Forum
Col. particular
Piazza Navona
Vista do Tibre
Col. particular
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Vinheta: 9 de Maio - Dia da Europa
O homem e as suas circunstâncias
«Eu sou eu e a minha circunstância, e se não a salvo não me salvo.»
José Ortega y Gasset - : Meditaciones del Quijote, 1914
1957: Tratado de Roma
Em 25 de março de 1957, seis países - Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e República Federal da Alemanha - assinaram um tratado que instituiu a Comunidade Económica Europeia.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Roma na pintura - 2
Hoje trago não um, mas quatro quadros de Léon Bonnat com raparigas italianas.
Rapariga romana numa fonte
Rapariga romana, 1882
São Petersburgo, Hermitage
Raparigas italianas
Rapariga italiana com jarro, 1875
Leituras no Metro - 155
Lisboa: Cinemateca Portuguesa, 2008
Uma biografia sobre o realizador italiano Rino Lupo que trabalhou em Portugal nos anos 20 do século passado, sendo os seus filmes mudos considerados os melhores do cinema português.
Os dois primeiros filmes realizados por Rino Lupo foram transposições de livros: adaptação de um conto de Abel Botelho, «A Frecha de Mizarela», inserido em Mulheres da Beira, e Os Lobos, adaptação de uma peça de Francisco Lage e João Correia de Oliveira, ambos estreados em 1923.
Rino Lupo gostava de trabalhar com atores não profissionais e ao ar livre.
Segundo se lê no prefácio de João Bénard da Costa, ele «ainda terá ensinado algumas coisas a um realizador chamado Manuel de Oliveira.»
Sou uma grande fã de Abel Botelho, mas não me lembro de ter lido este Mulheres na Beira.
Desenhos de Alice Rey Colaço.
Porto: Companhia Portuguesa Ed., 191-
Nunca li este livro.
Hei-de voltar a este livro.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Portinari no Grand Palais
Executados como um presente do Brasil para a sede da ONU, em Nova York, os painéis Guerra e Paz, de Cândido Portinari, são exibidos em Paris pela primeira vez, a partir desta quarta-feira (7). O local escolhido para acolher as obras, cada uma com 14 metros de altura por 10 metros de largura, foi o Salão de Honra do Grand Palais.
Guerra e Paz são acompanhados por 37 estudos preparatórios para que o público acompanhe a criação de uma das obras-primas do modernismo no Brasil. Os painéis (óleo sobre compensado naval) foram o último trabalho monumental de Portinari (1903-1962), que, já contaminado por metais pesados de tintas da época, desobedeceu ordens médicas e continuou a trabalhar no projeto. "Uma decisãopraticamente suicida", analisa o filho João Cândido, presidente do Projeto Portinari, ONG responsável pelo levantamento das obras do pintor.
Em 1950, o norueguês Trygve Lie, então Secretário Geral da ONU, fez um apelo a todos os países membros que doassem uma obra de arte à nova sede da ONU, em Nova York. O Brasil designou Cândido Portinari para a tarefa. O local designado para a instalação foi o hall de entrada da sala da Assembleia Geral, espaço mais importante da sede da ONU, mas fechado ao acesso do público.
Para que os brasileiros pudessem portanto conhecer os painéis antes da entrega, em 1957, eles foram expostos no Teatro Municipal do Rio no ano anterior. Diante do anúncio, em 2007, de uma extensa reforma do prédio da ONU, a guarda dos painéis foi confiada ao Projeto Portinari, de 2010 até o final de 2014.
Em 2010, Guerra e Paz voltaram primeiramente ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro, recebendo 40 mil pessoas em 12 dias de exposição. A seguir, o Projeto Portinari montou, de fevereiro a maio de 2011, um ateliê no Salão de Exposições do Palácio Gustavo Capanema, para o restauro, aberto à visitação pública.
Candido Portinari nasceu numa fazenda de café perto de Brodowski, interior de São Paulo, filho de imigrantes italianos. Ainda adolescente, se muda para o Rio com amigos da família, para estudar no Liceu de Artes e Ofícios, seguindo também cursos na Escola Nacional de Belas Artes. Seguem-se exposições, prêmios e uma viagem a Paris.
Sua afiliação ao PCB criou vários momentos de perseguição pelos governos militares brasileiros. Em 1953, uma hemorragia intestinal revelou a intoxicação por tintas contendo metais pesados como o chumbo, cadmio e prata. Portinari continuou trabalhando extensamente, até a morte em 1962.
Patrícia Moribe
RFI português
Pin-ups - 7
Já há muito tempo que não punha umas pin-ups. Aqui ficam mais três do peruano Alberto Vargas, por isso conhecidas como Vargas girls.
Fev. 1943
Abr. 1942
Fev. 1942
Roma na pintura - 1
A série vai começar com duas telas de Childe Hassam:
The spanish steps, 1897
Piazza di Spagna, 1897
«Roma é a cidade dos ecos, a cidade das ilusões e a cidade da saudade.»
Giotto
Triunfos da Castidade
Hans Memling, Alegoria da Castidade,
1475, (Wikimedia Commons)
(...)
Pudor e Honestidade à dianteira,
nobre par de virtudes divinais
que a fazem ser às damas sobranceira;
Siso e Modéstia vinham laterais,
Prazer e Uso a meio coração,
Perseverança e Glória eram finais;
Belo Agasalho e Inteligência vão,
Cortesia em redor com a Pureza,
Temor do mal, Desejo de honra são.
Cuidar maduro em juvenil presteza
e, concórdia tão rara neste mundo,
lá estava Castidade com Beleza.
Vinha assim contra Amor e em tão fecundo
favor do céu e de almas bem nascidas
que à vista de tal peso me confundo.
(...)
[Petrarca, Triunfos da Castidade]
Vasco Graça Moura, Os Triunfos de Petrarca. Lisboa: Bertrand, 2004,p. 95
terça-feira, 6 de maio de 2014
Roma em cartazes de Anna Siena
«Os romanos nunca teriam tido tempo de conquistar o mundo se antes tivessem tido de aprender latim.»
Heinrich Heine
Marcadores de livros - 151
Daqui desta Lisboa...
Daqui desta Lisboa compassiva,
Nápoles por suíços habitada,
onde a tristeza vil e apagada
se disfarça de gente mais ativa;
daqui, deste pregão de voz antiga,
deste traquejo feroz de motoreta
ou do outro de gente mais seleta
que roda a quatro a nalga e a barriga;
daqui, deste azulejo incandescente,
da soleira de vida e piaçaba,
da savada suspensa no poente,
do ramudo tristolho que se apaga;
daqui, só paciência, amigos meus!
Peguem lá o soneto e vão com Deus...
Alexandre O'Neill
A Cantiga Era uma Arma
O documentário de Joaquim Vieira, A Cantiga Era uma Arma, sobre os músicos e as músicas do 25 de Abril e do
PREC, estreia hoje na RTP, às 23h30.
Intervêm Carlos Alberto Moniz, Ermelinda Duarte, Fausto,
Fernando Tordo, Francisco Fanhais, José Jorge Letria, José Mário Branco, Luís
Cília, Manuel Freire, Maria do Amparo, Paulo de Carvalho, Samuel e Sérgio
Godinho, para além de Adriano Correia de Oliveira, José Afonso e
José Carlos Ary dos Santos.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
In memoriam Rui Mário Gonçalves
Amadeu de Sousa Cardoso - Título desconhecido, 1917
Lisboa, CAM
Almada - Auto-retrato, 1940
António Dacosta - Serenata açoriana, 1940
José Escada - Sem título, 1965
Cruzeiro Seixas - No dia a seguir ao nosso casamento, 1967
Costa Pinheiro - A armada do rei Dom Sebastião, 1988
Lisboa, CAM
Rui Mário Gonçalves escreveu sobre muitos artistas portugueses, tendo dedicado monografias ou catálogos de exposições a estes (entre outros).
No Museu Nacional de Arte Antiga
Mesmo em tempos de vacas muito magras, o MNAA tem apresentado sucessivas exposições temporárias do maior interesse. Quando a Direcção é boa, os "milagres" acontecem. Com o Prof. António Filipe Pimentel, o MNAA tem-nos oferecido excelentes presentes. Agora: o " Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, irá inaugurar, a 17 de maio de 2014, uma mostra especialmente concebida pelo Museo Civico d'Arte Antica-Palazzo Madama e pela Galleria Sabauda, intitulada "Os Saboias. Reis e Mecenas (Turim, 1730-1750), envolvendo obras de vários outros museus e de residências reais italianas.
Um quadro por dia
Pál Szinyei Merse, Piquenique em Maio, 1873, óleo sobre tela, Galeria Nacional da Hungria, Budapeste.
Quem sabe uma sugestão para o dia 24 de Maio :)
Ainda VGM
(...) Agora chegou o momento da síntese sábia. E por isso é provável que os poetas digam que o Vasco foi bom poeta mas sobretudo excelso tradutor, e que os tradutores digam exactamente o contrário, e que os romancistas prefiram exaltar-lhe os versos em detrimento da ficção, e os ensaístas a ficção em vez da reflexão. E que os de esquerda falem dele como homem de acção e omitam os seus combates ideológicos concretos, e os de direita lhe sublinhem o talento do pensamento político. Tudo isto faz parte. Eu lembrá-lo-ei sobretudo como homem livre - o que, ao contrário do que pode parecer, é mesmo uma coisa rara. (...)
- Inês Pedrosa, O Vasco, no Sol ( 2 de Maio de 2014 )
Da Outra Banda
- Não sei o nome destas, mas têm um " ritmo " curioso : fecham ao cair do dia, abrem novamente de manhã.
- Também não sei o nome desta, pode ser que a M.R. ou a Ana ajudem, nasceram espontaneamente estes dois pés num canteiro, crescem rapidamente embora mais em altura como se vê.
- E já há morangos, saborosos por sinal.
- Também não sei o nome desta, pode ser que a M.R. ou a Ana ajudem, nasceram espontaneamente estes dois pés num canteiro, crescem rapidamente embora mais em altura como se vê.
- E já há morangos, saborosos por sinal.
Citações
( ...) Há evoluções económicas e financeiras positivas em Portugal. Mas temos as empresas mais endividadas da Europa e a dívida pública ultrapassará em breve 130% do PIB. Os credores só nos financiarão a juros razoáveis se não tornarmos insustentável essa dívida. Cuidado com os optimismos irrealistas ou eleitoralistas.
- Francisco Sarsfield Cabral, no Sol, 2 de Maio de 2014.
Humor pela manhã
À medida que se vai aproximando a época balnear e somos encorajados a perder peso vão aparecendo imensas imagens de " antes e depois ", a de que gostei mais foi esta :) :) :)
Pensamento ( s )
A arte é geralmente a primeira reveladora das transformações que a humanidade deseja.
- Rui Mário Gonçalves ( 1934-2014 ), em entrevista à ANTENA 2, 1997.
R.I.P.
MEC
(...)
Espanta-se por escrever tanto sobre os pêssegos-rosa, sobre Colares, o mar, os andorinhões? Ou fazer uma crónica diária implica, por vezes, trocar a qualidade pela quantidade ?
Quando as crónicas saem mal, estão péssimas. Muitas saem mal, não têm qualidade nenhuma. Mas outras saem bem. Mas em relação a temas como Colares, o mar, os pêssegos, as cerejas, as andorinhas, tenho uma coisa militante - já não tenho pachorra para ouvir alguém elogiar um restaurante em Paris ou em Manhattan, ou dizer que está maravilhosamente bem nas Ilhas Maurícias ... Irritam-me. Temos jornais e revistas cheios de coisas caríssimas que não são acessíveis. Estamos a fugir para algo ultracomercializado. A ler jornalistas que vão para os hotéis e que viajam a convite de ... : são experiências por procuração, nós não temos acesso a elas. Eu quero saber de coisas que todos possam comprar.
(... ) Não é recomendar um vinho que custa 50 ou 70 euros, quem é que pode comprar um vinho assim?! Trata-se de falar de coisas que estão ao nosso alcance. E há muitas. Por exemplo, o tremoço : é tão difícil encontrar um bom tremoço. Vêm todos da Austrália e assim. Os únicos tremoços bons são os da Portugália : fazem-lhes uma cura de três dias em água quente e são óptimos. (...)
- entrevista à VISÃO.
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