Lisboa: Quetzal, 2023.
Livros portugueses (e os estrangeiros que consigo encontrar) compro-os em livrarias físicas.
Sou cliente da Amazon para comprar livros estrangeiros (tantos novos, como em segunda mão). E isto porque me é impossível adquiri-los de outro modo.
Devo dizer que ao longo de muitas dezenas de livros comprados nesta plataforma, não me chegaram talvez três livros, mas o montante pago foi sempre reembolsado. E arrependida da compra que fiz (por não ter podido folhear o livro antes da compra) só me aconteceu uma vez.
Só tenho bem a dizer como cliente; outra coisa (que também me interessa como cliente) são as condições de trabalho dos seus funcionários, segundo o que já tenho lido.
Há factos que soube através deste livro e que não me agradam como pessoa. Que uma entidade desconhecida conheça o que certas pessoas pensam através das leituras que fazem, sem que para tal elas tenham sido inquiridas. Ora vejam:
«Num passado Dia do Livro, a Amazon revelou as frases mais sublinhadas ao longo de cinco anos da plataforma Kindle. Ou seja, se lermos no seu dispositivo, saberão tudo sobre as nossas leituras. Em que página desistimos. que páginas concluímos. A que ritmo lemos. O que sublinhamos.» (p. 21)