Prosimetron
sábado, 27 de maio de 2017
Marcadores de livros - 719
Uma amiga vampiresca (a quem agradeço) deu-me estes marcadores dos n.ºs 4 a 11 da nova coleção Vampiro. Parece que os n.ºs 1 a 3 não são acompanhados de marcador. E os próximos estão prometidos. :)
O Olhar da Sibila – Corporalidade e Transfiguração.
Pomar - Le bain turc, d'après Ingres, 1968
Rui Sanches - Madame Récamier, segundo David
Li Yousong - Sem título, 1999
«A metamorfose do corpo, interpretada por artistas dos séculos XX e XXI em oitenta e uma obras, mostra-se em O Olhar da Sibila – Corporalidade e Transfiguração.
«A exposição constitui uma iniciativa pioneira ao reunir obras de arte pertencentes a seis colecções institucionais, que revelam o trabalho de dinamização cultural e artística de outras tantas fundações: Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest, Fundação EDP, Fundação Millennium bcp, Fundação Oriente e Fundação PLMJ.
«Entre os 37 artistas representados contam-se Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, Helena Almeida, Julião Sarmento, Noé Sendas, Ângela Ferreira e Fernanda Fragateiro, Susanne Themlitz, Leonor Antunes, Li Yousong, Adriana Molder ou ainda Ramiro Guerreiro entre outros. São da sua autoria os trabalhos expostos, em fotografia, vídeo, desenho, pintura, escultura e instalações, a par de um conjunto de livros de artistas.»
Ana Vidigal - Bild date, 2002
Fernanda Fragateiro - Estante e coleção de livros de autores que se suicidaram, 2000
(Em baixo, alguns dos livros expostos.)
Ana Vieira - Sem título, 1968
Ana Jota - LDJ, Luz de Jota, 2001
Nuno Barreto - Mesa comum 3, 1999
Nuno Barreto - Noiva manchu, 1992
Guo Jin - Little chair, 2002
Exposição patente até dia 18 de junho, no Museu do Oriente, tem alguns quadros bastante bonitos, para além dos de Arpad Szènes.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
O Gosto
quinta-feira, 25 de maio de 2017
La biblitohèque, la nuit
A BnF apresenta uma exposição, até 13 de agosto, realizada pelo cenógrafo Robert Lepage e pela Ex Machina, a partir de uma ideia original da biblioteca e dos arquivos nacionais do Québec. Inspirada na obra de Alberto Manguel, a exposição foi enriquecida com uma introdução sobre o imaginário das bibliotecas, concebida pela BnF a partir das suas coleções.
Falcó
O anúncio na rua...
Falcó é um ex-contrabandista de armas que se converte em espião sem escrúpulos. É o novo herói criado por Arturo Pérez-Reverte. Embora o livro tenha saído em novembro de 2016 a minha edição, que me foi hoje oferecida, é a quarta (com data de janeiro de 2017).
Estamos no Outono de 1936, num comboio a caminho de Barcelona...
... o livro que me aguardava no quarto.
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Marcadores de livros - 716
É o primeiro marcador de Bob Dylan que tenho. Dos livros constantes no reverso, hei de ler a autobiografia de Bruce Springsteen.
Gracias, Luisa!
Auto-retrato(s) - 253
Bob Dylan - Autorretrato
Pertenceu a Joan Baez e foi leiloado pela Sotheby's no dia 10 dez. 2016.
Bob Dylan faz hoje 76 anos.
Se ontem me tivessem perguntado quem era o autor do quadro?
terça-feira, 23 de maio de 2017
Marcadores de livros - 715
Lorenzo Lotto - Le songe de la jeune fille ou Allégorie de la Chasteté, ca 1505 (pormenor)
(Marcador editado por ocasião da exposição La Rénaissance et le Rêve, no Musée du Luxembourg.)
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Boa noite!
Te recuerdo Amanda
Corriendo a la fábrica
Donde trabajaba Manuel
La sonrisa ancha
La lluvia en el pelo
No importaba nada
Ibas a encontrarte con él
Con él, con él, con él, con él, con él…
Son cinco minutos
la vida es eterna en cinco minutos
suena la sirena
de vuelta al trabajo
y tu caminando
lo iluminas todo
los cinco minutos
te hacen florecer
Que partió a la sierra
Que nunca hizo daño
Que partió a la sierra
y en cinco minutos quedó destrozado
Suena la sirena
De vuelta al trabajo
Muchos no volvieron
Tampoco Manuel
Viver, morrer e viver
Arte Urbana - fora de portas
Um quadro por dia - 364
Este Sem título é de 1982, quando Jean-Michel Basquiat ( 1960-1988 ) ainda era um desconhecido no mundo da arte e pintava nas ruas e paredes de Nova Iorque. Uma tela de 2x2m, com aerosol, óleo e acrílico.
Foi vendida na Sotheby's de Nova Iorque, a 18 de Maio, por uns extraordinários 110 milhões de dólares, que quase dobraram a avaliação pré-leilão de 56 milhões. Um recorde para um pintor das últimas décadas.
Lá fora - 311
Uma nova perspectiva sobre a primeira mulher de Picasso, Olga Khokhlova, e mãe do seu filho Paul , que prescindiu da sua carreira nos Ballets russes para se tornar a primeira musa do pintor, graças sobretudo a documentos recuperados por um dos curadores, Joachim Pissarro.
Olga Picasso, até 3 de Setembro, no musée Picasso, Paris.
Humor pela manhã
É verdade que a concorrente não parece muito convicta da resposta que deu, mas quem se mete nelas ...
Bom dia !
Assinalando os 250 anos da morte do genial Georg Philipp Telemann ( 1681-1767 ) . Boa semana !
As palavras, como é hábito
Qual o poder do Autor, num mundo onde as palavras foram substituídas por números que subtraem, omitem ou rasuram as pessoas? Apesar do cerco actual, aprendemos com outros cercos e sobrevivemos a outros perigos e ameaças. A nossa história foi-se construindo na ilusão, um pouco louca, um pouco presunçosa, de nos anteciparmos a nós próprios a fim de estabelecer a ponte entre isto e aquilo.
Escrever, criar, sonhar não são, apenas, representações: são projectos e projecções ideológicos, e renovadas relações entre História e memória. Não há que fugir a isto: ao compromisso exemplificado na declaração tremenda de que a batalha pela liberdade de criação implica a recusa da mentira e uma permanente resistência à opressão e à tirania. Temos de estar cada vez mais atentos e cautelosos. As minúcias do cerco tornaram-se extremamente subtis e, por isso mesmo, mais operativas. Querem fazer-nos crer na fragilidade da palavra, na fugacidade da arte, na desimportância do acto de pensar. Acaso essas afirmações possuam algo de verdadeiro. Porém, a opção cultural não é questão de previsões, de cálculos, de estatísticas - exactamente porque estamos a falar da condição humana, a argila com a qual o Autor molda a natureza das suas imperfeições, na procura de uma improvável perfeição.
O nosso horizonte nasce e amplia-se através de fortes imperativos éticos e de consistentes decisões morais. A estética resulta do almofariz onde se procede a essa fusão, e a invenção de formas provém da probidade com que trabalhamos no nosso ofício. O Autor não é uma criatura neutra e muito menos independente ou imparcial. Escrever, criar, sonhar são sempre lugares de encontro e de procura do outro. Interpelar é tomar o partido da compreensão, para se refazer o caminho. Responsáveis pelas nossas palavras, poderemos vir a ser culpados de as utilizar sem a autoridade moral e a nobreza por elas exigidas. Com o tempo e com a prática aprendemos que as coisas insignificantes devem ser tratadas com a maior seriedade.
Talvez o mundo de outrora fosse mais simplificado, sem deixar de ser menos complexo ou perigoso. Enfrentámo-lo na certeza de que as palavras continham, no seu bojo, a magnitude da esperança, e a crença de que poderiam modificar as coisas e os destinos. Enfrentámo-lo no limiar do desassossego que torna cúmplices o coração e a razão.
Enfrentámo-lo e aqui estamos, herdeiros de um legado de insubmissão e de altivez. Aqui estamos, para o que der e vier.
Com as palavras, como é hábito.
(Texto lido no Dia do Autor, 22 maio 2007)
domingo, 21 de maio de 2017
Bases de copos - 47
Há dias fui com umas amigas tomar um copo ao Infame, bar do hotel 1908, no Intendente. Sítio muito simpático. Ficámos nesta mesa:
A Ópera Chinesa
Encontra-se no Museu do Oriente a exposição A Ópera Chinesa, que provém da colecção Kwok On. Podemos ver cerca de 280 peças tais como trajes, perucas, toucados, modelos de maquilhagem, marionetas, gravuras, pinturas e instrumentos musicais, bem como fotografias e vídeos.
«Considerada um dos tesouros culturais da China, a ópera tradicional surgiu em finais do século XI, agregando elementos de formas artísticas bastante mais antigas. É uma síntese de várias artes, que engloba canto, música, fala, mímica, dança, técnicas de maquilhagem, acrobacia e artes marciais com manipulação de adereços como armas, barbas e leques.
«É este universo pleno de simbolismo e grande riqueza material, que a exposição A Ópera Chinesa se propõe mostrar, através das histórias, objetos e personagens que a compõem.
«Mergulhando os visitantes na experiência do espetáculo, na entrada da exposição encontra-se a reconstituição de um cenário de ópera, um vídeo de uma atuação, instrumentos musicais das óperas de Pequim e Cantão e a recriação do camarim da aclamada estrela operática Mei Lan-Fang (1894-1961). «Tal como as representações de ópera eram muitas vezes antecedidas de bailados ou danças propiciatórios, também a exposição apresenta vestes, máscaras e outros acessórios usados nestes rituais que visavam garantir a protecção dos deuses para os actores e público.»
A exposição pode ser vista até final de 2018.
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